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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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trocar o pronome relativo que por a qual: “Portanto, correríamos o risco de, mesmo vivendo<br />

muito, ter de suportar a dor das perdas prematuras a qual, em função de uma vida maior,<br />

seriam muito mais doloridas.”. Note que o pronome relativo, na verdade, pelo contexto, está<br />

retomando “perdas prematuras”, logo deveria ser as quais e não a qual. Foi? Reescrevendo<br />

corretamente: “Portanto, correríamos o risco de, mesmo vivendo muito, ter de suportar a dor<br />

das perdas prematuras que/as quais, em função de uma vida maior, seriam muito mais<br />

doloridas.”.<br />

30 – A. A forma foram fechando-se respeita o registro culto da língua, pois, em uma locução<br />

verbal, o pronome oblíquo átono pode ficar depois do verbo principal no gerúndio (ênclise),<br />

sem problemas.<br />

31 – B. Cuidado com as preposições antes dos pronomes relativos! A essa altura do<br />

campeonato, você não pode mais garotear, hein! Veja de novo a letra B: exige-se alta<br />

habilitação <strong>para</strong> (esta preposição fica antes do pronome relativo cujo); o verbo caber exige a<br />

preposição A, que fica antes do pronome quem obrigatoriamente. Veja os erros das demais: a)<br />

A argumentação na qual se valeu o ministro baseava-se numa analogia em cuja pretendia<br />

confundir função técnica com função política. Quem se vale se vale de, então deveria ser: “A<br />

argumentação da qual se valeu...”. O pronome relativo cujo vem entre dois nomes<br />

estabelecendo uma relação de posse, o que não ocorre neste texto. Portanto, o texto deveria<br />

ser reescrito assim: “A argumentação da qual se valeu o ministro baseava-se numa analogia<br />

que pretendia confundir função técnica com função política.”. c) Para muitos, seria preferível<br />

uma escolha baseada no consenso do voto do que a promoção pelo mérito onde nem todos<br />

confiam. O adjetivo preferível, assim como o verbo preferir, exige a preposição A, isto é:<br />

“Para muitos, seria preferível uma escolha baseada no consenso do voto à promoção...”. Além<br />

disso, o pronome relativo onde só retoma palavra de sentido locativo, o que não é o caso.<br />

Portanto, o texto deveria ser escrito assim: “Para muitos, seria preferível uma escolha baseada<br />

no consenso do voto à promoção pelo mérito no qual nem todos confiam.”. d) A má reputação<br />

de que se imputa ao “assembleísmo” é análoga àquela em que se reveste a “meritocracia”. O<br />

verbo imputar não exige a preposição de, mas sim o verbo revestir-se, logo o trecho deveria<br />

ser escrito assim: “A má reputação que se imputa ao ‘assembleísmo’ é análoga àquela de que<br />

se reveste a ‘meritocracia’”. e) “A convicção de cuja não se afasta o autor do texto é a de que<br />

a adoção de um ou outro critério se faça segundo à natureza do caso.” Pela milésima vez, o<br />

cujo só vem entre dois nomes, o que não é o caso. A crase final não procede, pois não há<br />

contração de preposição a com artigo a <strong>para</strong> haver a crase. Logo, o trecho deveria ser escrito<br />

assim: “A convicção de que/da qual não se afasta o autor do texto é a de que a adoção de um<br />

ou outro critério se faça segundo a natureza do caso.”.

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