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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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a que ele se liga.<br />

7 – B. Em I, como se trata de uma pergunta, faltou o ponto de interrogação. Em II, faltou uma<br />

vírgula <strong>para</strong> se<strong>para</strong>r os apostos (um <strong>para</strong> você, outro <strong>para</strong> mim). Em III, não há problema, pois<br />

os dois-pontos abrem um discurso direto, as aspas marcam tal discurso e o ponto de<br />

exclamação indica uma altissonância na voz. Em IV, não se pode se<strong>para</strong>r o adjunto adnominal<br />

do termo a que ele se refere: “... tudo o que...” e não “... tudo, o que...”.<br />

8 – ERRADO. Os dois-pontos servem <strong>para</strong> abrir uma explicação ou enumeração,<br />

normalmente. Só que nesse caso, eles não introduzem uma explicação do que o autor entende<br />

por “maior felicidade”, mas sim encabeçam uma oração que explica o “algo” em: “... há<br />

sempre algo que faz que a felicidade seja uma felicidade: a faculdade de esquecer, ou<br />

melhor, em palavras mais eruditas, a faculdade de sentir as coisas, durante todo o tempo<br />

que dura a felicidade, fora de qualquer perspectiva histórica.”<br />

9 – CERTO. A oração observou poderia ser se<strong>para</strong>da por travessão, pois se trata de uma<br />

oração intercalada. Encontramos esse tipo de oração frequentemente nas narrações.<br />

10 – CERTO. Haveria alteração de sentido, porque a conjunção pois introduz uma ideia<br />

explicativa, o que não é o caso. Note que, após os dois-pontos, há um aposto (a proliferação<br />

demasiada de determinados espaços acaba por apagá-los por si mesmos), que esclarece<br />

outro (processo) já muito conhecido pelos estudiosos da comunicação. Mesmo que o aposto<br />

seja explicativo, nunca é iniciado por uma conjunção explicativa, como pois. Devido a isso, a<br />

substituição proposta não cabe.<br />

11 – ERRADO. A regra é clara: não se se<strong>para</strong> complemento de seu verbo por vírgula.<br />

12 – CERTO. Cuidado com questões de vírgula e oração adjetiva. Quando se diz “... os<br />

atores que interagem...”, entendemos que se está restringindo o ente atores, ou seja, está-se<br />

falando sobre um tipo de atores, os que interagem, logo deduzimos que há outros atores que<br />

não interagem. Se colocássemos as vírgulas, a oração adjetiva passaria a ser explicativa, o<br />

que alteraria o sentido. Neste caso (... os atores, que interagem,...), todos os atores interagem,<br />

não só alguns.<br />

13 – CERTO. Sim, a vírgula é obrigatória, pois a oração é subordinada adverbial reduzida<br />

deslocada. A polêmica ocorre quando a oração adverbial está depois da principal. Alguns<br />

gramáticos modernos (como vimos na teoria) dizem que é facultativo o uso da vírgula quando<br />

a adverbial vem depois da principal. Fiquemos de olho!<br />

14 – ERRADO. Quando e sim ou e não tiver valor adversativo (= mas sim, mas não) haverá<br />

vírgula antes de tal expressão. Simples assim. Portanto, a vírgula não pode ficar omissa.

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