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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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(2) Sem vida em sociedade, as pessoas não conseguiriam sobreviver, pois o ser humano, durante muito tempo, depende de<br />

outros <strong>para</strong> conseguir alimentação e abrigo. E no mundo moderno, com a grande maioria das pessoas morando na<br />

cidade, com hábitos que tornam necessários muitos bens produzidos pela indústria, não há quem não necessite de outros<br />

muitas vezes por dia.<br />

(3) Mas as necessidades dos seres humanos não são apenas de ordem material, como os alimentos, a roupa, a moradia, os<br />

meios de transporte e os cuidados de saúde. Elas são também de ordem espiritual e psicológica. Toda pessoa humana<br />

necessita de afeto, precisa amar e sentir-se amada, quer sempre que alguém lhe dê atenção e que todos a respeitem.<br />

Além disso, todo ser humano tem suas crenças, tem sua fé em alguma coisa, que é a base de suas esperanças.<br />

(4) Os seres humanos não vivem em sociedade, apenas porque escolhem esse modo de vida, mas também porque a vida<br />

em sociedade é uma necessidade da natureza humana. Mas, justamente porque vivendo em sociedade é que a pessoa<br />

humana pode satisfazer suas necessidades, é preciso que a sociedade seja organizada. E não basta que a vida social<br />

permita apenas a satisfação de algumas necessidades da pessoa humana ou de todas as necessidades de apenas<br />

algumas pessoas. A sociedade organizada com justiça é aquela em que se procura fazer com que todas as pessoas<br />

possam satisfazer todas as suas necessidades; é aquela em que todos têm as mesmas oportunidades, aquela em que os<br />

benefícios e encargos são repartidos igualmente entre todos.<br />

(5) Para que essa repartição se faça com justiça, é preciso que todos procurem conhecer seus direitos e exijam que eles<br />

sejam respeitados; é preciso também que todos conheçam e cumpram seus deveres e suas responsabilidades sociais.<br />

8. (UESPI – PC/PI – Delegado – 2009) O Texto, <strong>para</strong> ser compreendido com sucesso, deve ser percebido como um texto:<br />

a) Narrativo-descritivo; basta ver o cenário e os personagens que compõem o enredo apresentado.<br />

b) Expositivo-argumentativo; há a definição de um conceito em torno do qual é construída uma argumentação.<br />

c) Narrativo-dissertativo; os fatos são propostos ao leitor com uma finalidade claramente dissertativa.<br />

d) Descritivo-apelativo; predominam no texto estratégias de convencimento, semelhantes àquelas que ocorrem na<br />

publicidade.<br />

e) Expositivo-injuntivo; o texto é construído <strong>para</strong> indicar etapas e procedimentos que um determinado processo implica.<br />

9. (Cesgranrio – Petrobras – Todos os Cargos (Nível Superior) – 2010) Em “afinal, sou humano...”, o elemento destacado é um<br />

operador argumentativo de:<br />

a) condição;<br />

b) consequência;<br />

c) conclusão;<br />

d) conformidade;<br />

e) concessão.<br />

A FÉ CURA<br />

Pesquisas sugerem novíssimas evidências de que a religiosidade tem o poder de auxiliar na cura de vários problemas de<br />

saúde – de tumores a depressão.<br />

por RAQUEL DE MEDEIROS<br />

A recuperação de pacientes com câncer está diretamente ligada à sua religiosidade. Taxativo assim é o resumo dos<br />

resultados de um estudo realizado na Universidade de São Paulo, que foi divulgado há pouco. “Para começar, os pacientes<br />

que têm uma crença religiosa se mostram mais confiantes <strong>para</strong> lutar contra a doença”, explica a psicóloga Joelma Ana<br />

Espíndula, que liderou a pesquisa. O trabalho ouviu 12 voluntários em tratamento e 11 especialistas em oncologia do<br />

Hospital Beneficência Portuguesa, em Ribeirão Preto, no interior paulista. O surpreendente é que até mesmo os<br />

profissionais de saúde entrevistados ressaltaram a importância da religião <strong>para</strong> a melhora do quadro dos doentes. “A<br />

maioria deles acredita que a fé ajuda a superar um problema grave. Os médicos dizem que o sistema imunológico desses<br />

indivíduos aparenta ser mais resistente, e talvez por isso eles apresentem uma recuperação mais satisfatória”, conclui<br />

Joelma.<br />

Outro estudo, que leva a assinatura da Universidade de Toronto, no Canadá, revela que a fé é um santo remédio contra a<br />

ansiedade e a depressão. Ele prova que pessoas religiosas ou que apenas acreditam na existência de Deus são menos<br />

angustiadas e sentem menor culpa em relação aos próprios erros. Os especialistas avaliaram a mente de 51 universitários<br />

por meio de testes e da eletroencefalografia, método que se vale de eletrodos dispostos na cabeça <strong>para</strong> medir as correntes<br />

elétricas do cérebro. A maioria dos participantes era cristã, mas no grupo também havia muçulmanos, hindus, budistas e<br />

ateus. “Nossa principal descoberta foi perceber que há um elo entre as crenças religiosas e a atividade de uma parte da<br />

massa cinzenta chamada de córtex cingulado anterior”, conta a SAÚDE! O psicólogo Michael Inzlicht, que coordenou a<br />

pesquisa. “Quanto mais as pessoas acreditam em Deus, menos atuante é essa região.” Só <strong>para</strong> ter uma ideia, o córtex<br />

cingulado anterior costuma trabalhar em dobro em indivíduos pra lá de ansiosos. O sentido que a religião dá <strong>para</strong> a vida dos<br />

pacientes pode ser a chave <strong>para</strong> explicar esse fenômeno. “Suspeitamos que se trata de uma proteção contra a ansiedade e<br />

a depressão porque ela dá um significado <strong>para</strong> a vida”, afirma Inzlicht. A oncologista Nise Yamaguchi, de São Paulo,

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