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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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exclusive, aqui, hoje, provavelmente, por que, onde, como, quando etc.<br />

Obs.: Se houver pausa (vírgula, ponto e vírgula...) após o advérbio, usa-se a ênclise:<br />

“Agora, negam-se a depor”. Segundo o gramático Rocha Lima, se houver repetição de<br />

pronomes átonos após pausas, em estrutura de coordenação, pode-se usar a próclise (ou<br />

a ênclise): “Ele se ajeitou, se concentrou, se arrumou e se despediu.” Quando o pronome<br />

tem funções sintáticas diferentes ou quando se quer dar ênfase, a repetição é obrigatória:<br />

“Eu o examinei e lhe receitei um remédio.”<br />

3) Conjunções e locuções subordinativas antes do verbo*<br />

– Soube que me negariam.<br />

* que, se, como, quando, assim que, <strong>para</strong> que, à medida que, já que, embora, consoante<br />

etc.<br />

Cuidado!!!<br />

1) Ainda que a conjunção esteja oculta, haverá próclise: “Como não o achei, pedi-lhe (que)<br />

me procurasse.”<br />

2) Informação que cabe <strong>para</strong> qualquer caso de próclise: ignora-se a expressão intercalada,<br />

colocando o POA antes do verbo, pois seu antecedente ainda é uma palavra atrativa:<br />

“Mesmo quem, diante de situações precárias, se encontra calmo, padece.” Sobre isso,<br />

ainda cabe a ênclise, segundo ensino da Academia Brasileira de Letras:<br />

ABL RESPONDE<br />

Pergunta: Oi. Após vírgula, pode o pronome ficar antes ou depois do verbo quando há<br />

distanciamento do termo atrativo ou do termo que permite o facultar da posição do clítico?<br />

Exemplos: “Os homens, a quem muito amei, me eram (eram-me) leais.” ou “Nunca, mesmo<br />

depois da se<strong>para</strong>ção, me comuniquei (comuniquei-me) com ela.”. Ambas as posições<br />

(próclise ou ênclise) estão certas? Obrigado!<br />

Resposta: Prezado, ambos corretos, pode empregar a próclise ou a ênclise nos seus<br />

exemplos. De nada, disponha.<br />

3) A próclise é recomendada por Bechara em orações subordinadas (substantivas, adjetivas<br />

ou adverbiais) cujo verbo está flexionado (sem vírgula se<strong>para</strong>ndo a “palavra atrativa” do<br />

pronome átono): “Sabemos que a verdade te apetece. / A mulher cujo marido nos<br />

empregou é muito simpática. / Embora o programa lhe desse informações confiáveis, foi<br />

surpreendido um dia desses.” Porém, não é assim que pensa José Maria da Costa em seu<br />

Manual de Redação Profissional. Para ele, tanto faz a colocação quando entre a palavra<br />

atrativa e o pronome houver um sujeito: “É verdade que meu pai aborrecia-me.” ou “É<br />

verdade que meu pai me aborrecia.”.

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