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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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– A secretária atendeu o telefone. / A secretária atendeu ao telefone.<br />

– A noite antecede o amanhecer. / A noite antecede ao amanhecer.<br />

– Acredito que Deus existe. / Acredito na existência de Deus.<br />

Obs.: Os verbos acreditar, crer, pensar e sinônimos (ao expressar uma opinião, um<br />

julgamento) são VTDs quando seu complemento é uma oração subordinada substantiva<br />

objetiva direta: Penso (VTD) que devo estudar mais (OD).<br />

– Na prova, atente o que estiver diante de seus olhos. / Na prova, atente a/em/<strong>para</strong> o que<br />

estiver diante de seus olhos.<br />

– Anseio/Almejo uma vida estável. / Anseio/Almejo por uma vida estável.<br />

– Durante uma semana, eu cogitei aquela vingança. / Durante uma semana, eu cogitei<br />

naquela vingança.<br />

– Como o patrão consente tantos erros? / Como o patrão consente em tantos erros?<br />

– Declinou o cargo. / Declinou do cargo.<br />

– Desfrutemos o bom da vida! / Desfrutemos do bom da vida!<br />

Obs.: Os verbos desfrutar e usufruir são tradicionalmente vistos, inclusive em manuais de<br />

redação oficiais, como VTDs (complemento sem preposição), mas Celso Pedro Luft diz<br />

que a variante regencial usufruir de, não faz mais que seguir o modelo da base<br />

verbal fruir: fruir as utilidades, fruir dos bens. Isso porque o verbo fruir, em todas as<br />

suas acepções, pode ser usado como transitivo direto ou como transitivo indireto,<br />

regendo a preposição de. A alternância de regência não implica alteração do sentido do<br />

verbo. Em outras palavras, tais verbos podem ser encontrados como VTDs, sem<br />

preposição, ou como VTIs, regendo a preposição de, segundo Celso Pedro Luft.<br />

Francisco Fernandes já os vê como VTDs. Sobre isso, consulte: CONSULPLAN –<br />

PREF. PORTO VELHO/RO – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO – 2012 – QUESTÃO<br />

5 e).<br />

– Desdenho tua sabedoria. / Desdenho de tua sabedoria.<br />

– “Na penumbra da noite deparei um vulto estranho.” (Cegalla) / Na penumbra da noite<br />

deparei com um vulto estranho.<br />

Obs.: Quem se de<strong>para</strong> se de<strong>para</strong> com algo ou alguém. Cuidado com essa regência junto a<br />

pronome relativo: “A situação que se de<strong>para</strong> com frequência não o surpreende.”<br />

(incorreta) / “A situação com que se de<strong>para</strong> com frequência não o surpreende.”

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