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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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Capítulo 7<br />

Gabarito<br />

1 – E. A palavra charlatão só tem dois plurais: charlatães ou charlatões.<br />

2 – C. Os sufixos -eta, -az, -alha, e -ulo são formadores de substantivos diminutivo,<br />

aumentativo, aumentativo e diminutivo, respectivamente.<br />

3 – C. os substantivos milhões e milhares são masculinos plurais, portanto os artigos devem<br />

ficar no masculino plural.<br />

4 – B. Como essa questão é de 2002, o novo acordo ortográfico ainda não estava valendo,<br />

logo a palavra mão de obra ainda era escrita com hífen. E hoje, como seria, meu nobre, e por<br />

quê? Sem hífen, porque apresenta dois elementos ligados por preposição (cuidado com as<br />

espécies botânicas e animais, pois o hífen permanece nelas). Bom, vamos lá: segundo as<br />

regras de plural dos substantivos compostos, quando há subst. + prep. + subst., só o primeiro<br />

varia: mãos-de-obra; o plural dos adjetivos compostos se faz apenas com o último elemento,<br />

infanto-juvenis; por fim, “bolsa-escola” é um substantivo composto por dois substantivos e,<br />

quando é assim, só o primeiro varia, preferencialmente: bolsas-escola. Foi? Maravilha!<br />

5 – B. Olha aí a nominalização. O erro está em transformar o verbo simplificar (que indica<br />

ação) no substantivo simplicidade (que indica qualidade). Deveria ser simplificação: “Estão<br />

prontas <strong>para</strong> o crescimento quando assegurarmos as condições <strong>para</strong> a diminuição dos juros e<br />

<strong>para</strong> a simplificação dos tributos”.<br />

6 – C. O plural de “salva-vidas” é “os salva-vidas”, pois verbo não varia quando forma um<br />

substantivo composto e “vidas” já está pluralizado, logo o plural é feito só pelo determinante<br />

(artigo, por exemplo).<br />

7 – C. O plural de meia-tigela (numeral + substantivo) é meias-tigelas. E o plural de valerefeição<br />

(substantivo + substantivo) é vales-refeição/vales-refeições.<br />

8 – A. Sobre a locução pronominal “um(a) tal de”, o Dicionário Aulete diz que “é usada antes<br />

do nome de alguém (ou de algo) que não é conhecido, ou de quem só se sabe por ouvir dizer.<br />

Por vezes, tem conotação de desdém, ou de atribuição de pouca importância à pessoa, de falta<br />

de interesse por ela. Pode também ser usada de modo irônico (sem desdém) <strong>para</strong> falar de<br />

alguém ou algo muito conhecido ou famoso”. Isoladamente o pronome tal, na expressão da<br />

questão, é essencialmente um pronome demonstrativo (A tal (da) demanda social = Aquela<br />

demanda social). A preposição de é expletiva, pois pode ser retirada sem prejuízo de sentido.<br />

Entenda melhor: o artigo A está determinando o substantivo demanda. Depois do artigo, pode<br />

haver pronomes, adjetivos e numerais antes de substantivos, e eles continuarão sendo

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