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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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Capítulo 4<br />

Gabarito<br />

1 – E. Em A, a ideia é de finalidade e não de causa. Em B, não há um <strong>para</strong>doxo, pois não há<br />

sequer uma ideia de oposição, ou seja, “muitos centros” não se opõe a “pouco dinheiro”. Em<br />

C, a expressão sublinhada tem valor pejorativo, já a expressão em negrito não. Em D, a<br />

expressão sublinhada está ligada a uma ideia positiva; a expressão em negrito, não. (Se fosse<br />

“ao encontro de”, aí sim estaria correta a substituição.) Portanto, o gabarito é a letra E, afinal,<br />

”em tese” e “como conceito” são expressões sinônimas. Outra expressão sinônima de “em<br />

tese” seria “em princípio”. Cuidado <strong>para</strong> não confundir com “a princípio”, que significa<br />

“inicialmente”. Foi?<br />

2 – B. Mandato significa tempo de serviço prestado em prol do povo, logo não poderia ser<br />

mandaDo, que significa ordem/incumbência <strong>para</strong> cumprir determinado propósito. São<br />

palavras parecidas na pronúncia e na grafia, logo são palavras parônimas. Lembrou?<br />

3 – O primeiro grupo está CORRETO. Observe que o verbo haver indicando tempo<br />

decorrido foi substituído por faz. Por isso está perfeita a reescritura. O segundo grupo está<br />

INCORRETO. Houve um problema no uso de a cerca de (é usada <strong>para</strong> indicar distância<br />

aproximada ou tempo futuro aproximado), mas, no contexto, o certo é usar há cerca de, que<br />

indica tempo passado/decorrido aproximado. A reescritura deveria ser esta, portanto: “No<br />

Brasil, a nacionalidade e a literatura formaram um ‘sistema’ interessantíssimo, que HÁ cerca<br />

de (tempo decorrido aproximado) trezentos anos desenvolve-se.”.<br />

4 – A. Mal = bem; mau = bom. Na maioria das vezes, ok? Veja: “II. Não há nenhum mau<br />

(bom?) na utilização do Caixa 2. Os recursos não contabilizados não são um mau (bom?),<br />

porque todos os políticos o utilizam./III. É mau (‘bom’ cabe aqui) apenas lamentar a atitude<br />

dos políticos. O povo poderá puni-los com o voto nas eleições que se aproximam. Nesse<br />

momento, como diz o ditado popular, eles estarão em mal (bem?) lençóis.” Vejamos a<br />

resposta: em I: “O mau (‘bom’ cabe aqui) julgamento político de suas ações não preocupa os<br />

deputados corruptos. Para eles, o mal (‘bem’ cabe aqui) está na mídia impressa ou<br />

televisiva.”.<br />

5 – CORRETA. Quero ressaltar algumas palavras e expressões <strong>para</strong> você decorar: “Quando<br />

se considera a par do tema, ajuíza sem medo, mas, ao se compreender insipiente, pára tudo e<br />

pede aos especialistas que o catequizem no assunto <strong>para</strong> não passar por néscio”. Não<br />

confunda o homônimo homófono insipiente (ignorante) com incipiente (principiante). Não<br />

confunda a par de (ciente de) com ao par de (pareado economicamente). Sobre pára, retirouse<br />

o acento na nova ortografia.

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