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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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20 – ERRADO. O nome indicação exige a preposição de. Mera questão de regência. Logo,<br />

lê-se o trecho assim: “A indicação inicial é (a = aquela) de que, sim, a rede está<br />

alterando...”. Segundo a maioria dos gramáticos, a oração com função de complemento<br />

nominal é iniciada por preposição obrigatória (outros gramáticos dizem que ela pode ficar<br />

implícita).<br />

21 – ERRADO. Os dois primeiros nomes – decorrência (de) e condizente (com) –, de fato,<br />

exigem complementos preposicionados, mas irreprimível não exige complemento<br />

preposicionado algum. Em a voz irreprimível dos fantasmas, a preposição de estabelece uma<br />

relação nocional de posse entre voz e fantasmas.<br />

22 – E. Questão de regência nominal purinha! Em A: “Alguns acreditam que com o advento<br />

da chamada globalização o mundo foi reduzido a/em uma pequena aldeia”. Em B: “É<br />

notável a submissão de certos animais <strong>para</strong> com/ao dono.”. Em C: “Não se pode afirmar<br />

que não haja legitimação <strong>para</strong> as regras morais na sociedade contemporânea.”. Em D:<br />

“Parece razoável propor que em todas as áreas do conhecimento há certa dicotomia<br />

em/entre teoria e prática.”. Em E: “Alguns críticos acreditam que a sensibilidade é<br />

inerente em/aos grandes artistas.”.<br />

23 – D. a) “Os argumentos em que devemos nos agarrar devem se pautar nos limites da<br />

racionalidade e da justiça.” Quem deve se agarrar, deve se agarrar em algo/alguém. Quanto<br />

ao uso do pronome oblíquo átono em próclise ao verbo principal da locução verbal (... em<br />

que devemos nos agarrar), Cegalla e Azeredo dizem ser formas corretas, mesmo com palavra<br />

atrativa antes da locução; os demais dizem que não! Portanto, faço questão de reescrever de<br />

duas maneiras diferentes <strong>para</strong> atender às exigências da maioria dos gramáticos: “... em que<br />

nos devemos agarrar” ou “... em que devemos agarrar-nos”. Essas duas formas de<br />

colocação pronominal são consenso entre os gramáticos. b) “Os casos históricos a que<br />

Voltaire recorre em seu texto ajudam-no a demonstrar que a pena de morte é ineficaz.”<br />

Quem recorre, recorre a algo/alguém. Este último que é uma conjunção integrante, pois<br />

conecta a oração anterior à posterior sem substituir/retomar nenhum termo anterior como faz o<br />

pronome relativo. A preposição antes da conjunção integrante estava errada porque “quem<br />

demonstra, demonstra algo”. c) “A pena de talião é um recurso cuja eficácia muitos<br />

defendem, ninguém se abale de tentar demonstrá-la.” Quem defende, defende algo. O uso da<br />

preposição antes do cujo é um equívoco. O verbo abalar-se (= fugir) exige a preposição de.<br />

d) “Os castigos a que se submetem os criminosos devem corresponder à gravidade de que se<br />

reveste o crime.” Quem se submete, se submete a. Certo. Quem se reveste, se reveste de.<br />

Certo. Impecável! e) “As ideias liberais, a cuja propagação Voltaire se lançou, estimulam<br />

legisladores em quem não falte o senso de justiça.” Quem se lança, se lança A algo/alguém.

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