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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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circunflexo nos vocábulos terminados em -oo e -eem (abençoo, enjoo, eles veem, eles<br />

entreveem). Por fim, a nova reforma retirou o trema das palavras que apresentam os grupos -<br />

gue, -gui, -que, -qui, com U pronunciado (linguiça, tranquilo, aguentar, linguística, bilíngue)<br />

— entretanto, ele permanece em nomes de origem estrangeira (e derivados): Hübner,<br />

hübneriano, Müller, mülleriano. Nos acentos diferenciais, houve certas mudanças: polo não<br />

tem mais acento. Na regra dos hiatos I e U após ditongo decrescente (vogal + semivogal), em<br />

que eram acentuados com acento agudo, houve mudança: feiúra > feiura (forma atual). Por<br />

essas razões, ficamos com “epopeia – voo – tranquilo – constrói”.<br />

7 – ERRADO. O verbo ter deveria ficar com acento circunflexo (têm), uma vez que está na 3ª<br />

pessoa do plural. Lembrou-se da regra dos verbos vir e ter na 3ª pessoa do plural? Basta ver<br />

o núcleo do sujeito: “Todas as línguas indígenas em terras brasileiras”. Logo, o trecho deveria<br />

ser reescrito <strong>para</strong> se adequar à norma culta escrita: “Todas as línguas indígenas em terras<br />

brasileiras têm menos de 40 mil falantes...”. Tranquilinha, não?<br />

8 – INCORRETA. O verbo derivado de ter (obter) está acentuado por ser oxítona terminada<br />

em -em; até aí nada de mais. Porém, meu nobre, lembra-se das regras de “vir” e “ter”? Na 3ª<br />

pessoa do plural, vir, ter e seus derivados recebem acento circunflexo, logo, deveria ser<br />

obtêm, concordando com o sujeito “os consumidores”. Cuidado!<br />

9 – INCORRETA. A forma verbal com o pronome oblíquo “exclui-lo” deveria ter sido<br />

acentuada, pois a vogal i forma um hiato com a vogal u, logo... regra do hiato, meu nobre.<br />

Assim deveria estar: ex-clu-Í-lo.<br />

10 – Ambas INCORRETAs. Na primeira frase, o verbo deveria ser constrói-se (regra dos<br />

ditongos abertos éi, éu, ói). Na segunda frase, a palavra patrimônio deveria ter acento, pois é<br />

uma paroxítona terminada em ditongo crescente. Moleza.<br />

11 – Ambas INCORRETAs. Na primeira frase, “O espaço era exiguo (escreve-se exíguo por<br />

se tratar de uma paroxítona terminada em ditongo crescente), à exceção da cozinha, mas nada<br />

impedia que os vizinhos tentassem grangear (granjear, pois vem de granja) a simpatia do<br />

padre inflingindo-lhe (infligindo, pois vem de infligir) pratos que excitavam sua gula”. Na<br />

segunda frase, o certo é ojeriza, e em ferí-lo há um erro de acentuação, pois somente as<br />

oxítonas terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(ens) recebem acento; por isso, deveria ser tão<br />

somente feri-lo.<br />

12 – Ambas INCORRETAs. Na primeira frase, deveria haver esta correção ortográfica: “É o<br />

caso de se por (pôr; o verbo ainda leva acento diferencial) em discussão se ele realmente crê<br />

na veracidade dos dados”. Na segunda frase, deveria haver estas correções ortográficas:<br />

“Enquanto construimos (constru-í-mos; regra do hiato) esta ala, eles constroem a reservada

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