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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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Capítulo 36<br />

Gabarito<br />

1 – B. O único caso em que o verbo ter é coloquial é quando tem sentido de “existir”. Por<br />

isso, a norma culta sugere que se use o verbo haver: “Há coisas que não se explicam: a dor<br />

do exílio é uma delas.”<br />

2 – B. Pelo visto, a FCC considera que a preposição pode ficar implícita antes de orações<br />

subordinadas substantivas objetivas indiretas (Ela sempre duvidou (de) que...). Quanto ao<br />

pronome demonstrativo o (= isso), em “ele o fez”, ele tem valor anafórico e está<br />

acompanhado de um verbo vicário (fazer). A crase em à qual está correta por causa da<br />

regência de devia. A expressão de sua trajetória artística é um adjunto adverbial de causa.<br />

Em suma, não há erro algum na opção b), por isso é o gabarito. Veja as demais já corrigidas:<br />

a) Na seção em que passou a trabalhar, o cenário (núcleo do sujeito) de intrigas e<br />

favorecimentos vários o incomoda e quase o enlouquece, pois lhe parece (verbo no singular;<br />

concordância) infernal. c) É o relato de um passeio que o pretenso adivinho (ortografia) fez<br />

com dois amigos, os quais (concordância), no momento em que passavam por uma ponte, o<br />

céu cobriu-se de nuvens negras. d) Não há dúvidas de que se tem (colocação pronominal e<br />

concordância) um avanço tecnológico e científico nessa área, mas os professores e alunos até<br />

chegam a temer esse mundo que os cerca (concordância). e) São muitas as entidades que<br />

militam nesse âmbito <strong>para</strong> as quais (concordância) prestei assessoria, mas não tenho a<br />

presunção de ter conquistado algum prestígio em alguma delas.<br />

3 – E. A forma adequada à língua culta é Em último caso, quando equivale a “em último<br />

recurso”.<br />

4 – A. Por eliminação: b) micro-organismo; c) sintomas; d) quadros; e) prescrever.<br />

5 – B. A locução conjuntiva com<strong>para</strong>tiva que nem é considerada coloquial pela maior parte<br />

dos gramáticos. Outra conjunção com<strong>para</strong>tiva considerada coloquial é “feito”: Ele fala feito<br />

papagaio.<br />

6 – E. A regência do verbo lembrar, VTD, não está de acordo com a norma culta. A frase<br />

deveria estar assim: Mas sei do que se lembra. O verbo lembrar-se é VTI e exige a<br />

preposição de.<br />

7 – D. O uso da interjeição Puxa e do substantivo gente são próprios da linguagem coloquial.<br />

8 – B. Por eliminação: a) bola rolando (jogo em andamento); c) louco (linguagem figurada),<br />

canalha (linguagem de baixo calão, chula), quebrar (linguagem figurada); d) soltar o braço<br />

(linguagem figurada). A linguagem figurada em si não é marca de coloquialismo, mas tais usos

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