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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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2 a pessoa: ti, contigo (singular); vós, convosco (plural).<br />

3 a pessoa: si, consigo (singular ou plural); ele(a/s) (singular ou plural).<br />

São sempre precedidos de preposição! Podem exercer função sintática de objeto direto,<br />

objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adnominal, adjunto<br />

adverbial, dativo de opinião*.<br />

– Convidou-me e a ela também. (objeto direto – preposicionado)<br />

– Ela não só aludiu a mim como a vós também. (objeto indireto)<br />

– Estamos preocupados contigo. (complemento nominal)<br />

– É muito bom quando a Argentina é derrotada por nós. (agente da passiva)<br />

– A casa deles é enorme. (adjunto adnominal)<br />

– Ontem eu saí convosco por causa dela. (adjunto adverbial)<br />

– Para mim, ele não presta. (dativo de opinião)<br />

* Segundo Sacconi, tal expressão se configura num dativo de opinião, pois trata-se de um<br />

termo preposicionado que indica o ponto de vista do enunciador sobre um fato. O mesmo<br />

gramático chama de objeto indireto por extensão. De modo semelhante, Bechara trata do<br />

assunto. Foi questão recente de prova. Nunca vi isso a não ser nesta prova. Muita maldade<br />

da tal da banca AOCP.<br />

4. (AOCP – BRDE – Assistente Administrativo – 2012) Em “Ora, <strong>para</strong> mim isso configura um crime.”, a expressão<br />

destacada funciona como<br />

a) introdutor de conformidade;<br />

b) objeto indireto;<br />

c) adjunto adnominal;<br />

d) complemento nominal;<br />

e) dativo de opinião. (GABARITO!)<br />

E olha que foi nível médio! Os caras da banca pesaram a mão em um assunto que era, até<br />

então, ignorado pelas bancas! Como a questão foi polêmica demais, adivinha? Para a alegria<br />

dos candidatos, a questão foi anulada! Mas poderia não ter sido...<br />

Vejamos as particularidades dos oblíquos tônicos:<br />

Mim<br />

– Nunca houve nada entre mim e ti.<br />

Está adequado à norma culta ou não este uso do pronome? Adequadíssimo! Não estaria se<br />

estivesse assim: “Nunca houve nada entre eu e você.”, como já vimos. O eu só poderia vir<br />

após a preposição se fosse sujeito de um verbo: “Entre eu sair e tu saíres, saio eu!”. Agora<br />

está ótimo. Certo é que, nessa estrutura de reciprocidade, com a preposição entre, podemos<br />

usar mim, ti, nós, vós, ele(a/s) e quaisquer pronomes de tratamento.

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