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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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Conceito de Subordinação<br />

A subordinação trata da relação de dependência entre termos e orações. Não obstante,<br />

fique sabendo que, <strong>para</strong> os concursos, o que importa de verdade é a subordinação entre as<br />

orações.<br />

Vamos lá... Quando você lê uma frase com duas orações (período composto), é certo que<br />

elas mantêm algum tipo de relação. No caso da subordinação, percebemos que uma oração<br />

está “presa” à outra, porque uma delas (chamada de subordinada) completa a estrutura<br />

sintática da outra (chamada de principal), ou simplesmente depende da outra (da principal)<br />

<strong>para</strong> ampliar a sua estrutura.<br />

Trocando em miúdos, a oração subordinada sempre mantém uma relação de dependência<br />

com a oração principal.<br />

Os alunos estavam temerosos de que a prova viesse em um nível difícil.<br />

Os alunos que mantêm constância nos estudos sentem-se confiantes.<br />

Quando eles precisam de ajuda, o professor sempre busca ajudá-los.<br />

As orações em azul são subordinadas. Vamos analisar uma por uma.<br />

Note que a primeira (de que a prova viesse em um nível difícil) completa a estrutura<br />

sintática da oração principal (Os alunos estavam temerosos). Eu digo que completa, porque<br />

“quem está temeroso, está temeroso de alguma coisa”. Percebe que o adjetivo temeroso exige<br />

um complemento? Então, o complemento dele vem em forma de oração (de que a prova viesse<br />

em um nível difícil). Logo, a primeira oração em azul está “presa” à oração principal, porque<br />

completa sua estrutura sintática. Imagine... eu chego até você e digo: “Aí, os alunos estão<br />

temerosos.” Você responde: “Ah, ok.”? Claro que não! Você vai me perguntar: “Estão<br />

temerosos de quê, <strong>Pestana</strong>?” Aí eu respondo: “Ah, eles estão temerosos de que a prova venha<br />

difícil”.<br />

Percebe, então, que a oração principal precisa de um complemento? Por sua vez, a oração<br />

subordinada exerce função sintática de complemento nominal (um termo integrante, lembrase?),<br />

completando a principal. Essa relação é de dependência, portanto... subordinação!<br />

Analisando a segunda oração em azul, notamos que ela é acessória, ou seja, pode ser<br />

retirada do período sem prejuízo <strong>para</strong> a estrutura da outra (principal); certo? Vou apagá-la<br />

<strong>para</strong> você perceber quão acessória ela é:<br />

Os alunos que mantêm constância nos estudos sentem-se confiantes.<br />

Os alunos (...) sentem-se confiantes.

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