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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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questão de opinião. Essa é a sua característica. Uma opinião pode ser contraposta, contestada.<br />

Ao contrário do fato que, independentemente de as pessoas gostarem ou não, como o próprio<br />

nome diz, é um fato. Fica esperto!<br />

30 – D. A estratégia da exemplificação é muito utilizada em textos argumentativos. A crônica<br />

jornalística, por expor um ponto de vista e defender uma ideia, também tem esse caráter.<br />

Sendo assim, o autor utilizou um caso da vida real <strong>para</strong> reforçar a opinião que já vinha sendo<br />

construída sobre a atitude de as pessoas de classes mais baixas contraírem dívidas com<br />

naturalidade e otimismo. Dessa forma, ele facilita o entendimento do leitor, no tocante à<br />

descrição dessa atitude, que vem logo em seguida, revelando suas motivações e<br />

consequências.<br />

31 – E. A gradação é uma estratégia linguística que consiste em enumerar, apresentar ideias,<br />

colocadas de maneira crescente ou decrescente. Nesse caso, temos uma gradação crescente em<br />

relação à caracterização da globalização. A cada especificação, os adjuntos adnominais de<br />

globalização tornam-se mais fortes, acentuando as dificuldades enfrentadas pelos<br />

trabalhadores: do olho da rua (demissão), do bico (trabalho informal) e, por fim, do dane-se<br />

(ausência de qualquer ajuda ou respaldo).<br />

32 – E. O gênero carta tem como elemento fundamental um destinatário explícito, geralmente,<br />

logo no início do texto. Entenda-se que por explícito não quero dizer possível de identificar a<br />

identidade, podem ser utilizadas as formas como “meu caro”, “minha querida” etc. Na língua<br />

portuguesa, o item gramatical que faz referência ao destinatário de uma correspondência é o<br />

vocativo. Assim...<br />

33 – C. No tocante ao ensino de religião pelas escolas públicas, o autor se mantém pragmático<br />

(como é dito na letra C), visto que valoriza os aspectos práticos e objetivos ao empregar<br />

argumentos de ordem jurídica e econômica, e não de ordem pessoal, subjetiva.<br />

34 – E. Vamos começar entendendo por que estão erradas as afirmações I e II. Na I, diz-se que<br />

o autor, ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo ateu e liberal, enaltece-se. Isso não<br />

corresponde à verdade, essas considerações são um posicionamento do autor perante o<br />

assunto em debate e não uma promoção de suas qualidades pessoais. A questão ainda afirma<br />

que o autor se vale, <strong>para</strong> isso, de exemplo da própria CNBB. Esta é citada por ser entusiasta<br />

do ensino religioso na rede pública, diferente do que pensa o autor. Na assertiva II, fala-se de<br />

falta de oportunidade <strong>para</strong> se acessarem mensagens religiosas. No entanto, desde o terceiro<br />

parágrafo, o autor externa que, <strong>para</strong> ele, há muita oportunidade <strong>para</strong> esse acesso: “A minha<br />

impressão é a de que não faltam oportunidades <strong>para</strong> conhecer as mais diversas mensagens<br />

religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas.”. A única afirmação correta é a

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