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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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foi obrigatoriamente empregada <strong>para</strong> evitar a ambiguidade que ocorreria se, em seu lugar, fosse usado o pronome “que”.<br />

III. Em A própria literatura consagra escritores no mercado internacional, os quais negociam seus direitos por intermédio<br />

de agentes, segundo o sistema que prevalece nas indústrias do espetáculo, o segmento destacado poderia ser<br />

substituído por “prevalecente”, sem prejuízo do sentido e da correção originais.<br />

O texto legitima:<br />

a) I, somente;<br />

b) II, somente;<br />

c) III, somente;<br />

d) I e III, somente;<br />

e) I, II e III.<br />

23. (FCC – TRE/RN – Técnico Judiciário – 2011) A reconstrução de um segmento do texto, com um diferente emprego<br />

pronominal, que mantém a correção e o sentido originais é:<br />

a) o corvo, então, tentou virá-lo = O corvo, então, lhe tentou virar;<br />

b) pegando-as uma a uma = pegando-lhes uma a uma;<br />

c) não havia meio de alcançá-la = não havia como alcançar-lhe;<br />

d) o jarro era pesado demais <strong>para</strong> ele = o jarro lhe era por demais pesado;<br />

e) atirando-as dentro do jarro = atirando-lhes <strong>para</strong> dentro do jarro.<br />

24. (FCC – Nossa Caixa Desenvolvimento – Contador – 2011) Está adequado o emprego de ambos os elementos sublinhados<br />

na frase:<br />

a) A obsolescência e o anacronismo, atributos nos quais os americanos manifestam todo seu desprezo, passaram a se<br />

enfeixar com a expressão dez de setembro.<br />

b) O estado de psicose, ao qual imergiram tantos americanos, levou à adoção de medidas de segurança em cuja<br />

radicalidade muitos recriminam.<br />

c) A sensação de que o 11/9 foi um prólogo de algo ao qual ninguém se arrisca a pronunciar é um indício do pasmo no qual<br />

foram tomados tantos americanos.<br />

d) Não é à descrença, sentimento com que nos sentimos invadidos depois de uma tragédia, é na esperança que queremos<br />

nos apegar.<br />

e) Fatos como os de 11/9, com que ninguém espera se de<strong>para</strong>r, são também lições terríveis, de cujo significado não se deve<br />

esquecer.<br />

25. (Cesgranrio – Petrobras – Administrador Júnior – 2011) A colocação do pronome átono destacado está INCORRETA em:<br />

a) Quando se tem dúvida, é necessário refletir mais a respeito.<br />

b) Tudo se disse e nada ficou acordado.<br />

c) Disse que, por vezes, temos equivocado-nos nesse assunto.<br />

d) Alguém nos informará o valor do prêmio.<br />

e) Não devemos preocupar-nos tanto com ela.<br />

O prazer da escrita<br />

Escrever bem nunca deve ser encarado como uma obrigação. Ao menos, por dois motivos – imagino eu.<br />

Em primeiro lugar, porque isso é uma necessidade da vida contemporânea.<br />

Uma dissertação ruim num concurso público, um texto livre mal escrito numa seleção de emprego ou uma confusa carta<br />

de reclamação ao Procon podem fazer toda a diferença quando o que está em jogo é uma conquista de fato<br />

desejada por seu redator.<br />

Em segundo lugar, porque é um prazer a ser cultivado.<br />

Um texto descuidado não chega a ser atestado de toda uma formação educacional frágil. Mas o é da forma como<br />

damos ênfase àquilo que fazemos (como diria Drummond: “Que triste! Que triste são as coisas, consideradas sem<br />

ênfase.”). Na prática, não há garantia de que aprender uma dada quantidade de técnicas de escrita nos faça<br />

escrever melhor. Escrever, como ler, só será efetivamente um hábito qualificado se feito com prazer.<br />

É ao esculpir um texto que se percebe o quanto é insuficiente decorar regras de português ou macetes rápidos de<br />

construção retórica. Certamente, um bom texto denuncia o quanto a sério levamos o prazer de ler e escrever. O<br />

quanto a sério levamos tudo o que fazemos com efetiva entrega e delícia.<br />

Haverá, evidentemente, coordenadas a serem seguidas por um texto conceitual e argumentativo. Mas toda redação<br />

deve ser pensada como um processo de descobertas, um modo de articular o que se sabe <strong>para</strong> alcançar o que não<br />

necessariamente está dado desde o início.<br />

Não se trata de padronizar o próprio texto, mas fazer aflorar o melhor de nosso raciocínio.

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