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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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as gotas a evaporar/evaporarem, as lesmas a pre<strong>para</strong>r/pre<strong>para</strong>rem os corpos <strong>para</strong> novas<br />

caminhadas.”.<br />

15 – CERTO. O futuro do pretérito é um tempo verbal que está diretamente ligado à ideia de<br />

hipótese, suposição, dúvida, incerteza. Portanto, uma maneira de criarmos um distanciamento<br />

no nosso discurso é por meio do uso desse tempo verbal. Perceba que, com o uso do verbo no<br />

futuro do pretérito, se coloca em xeque a veracidade da afirmação, a saber: é, de fato, a<br />

indispensabilidade da teoria política uma necessidade de autoconhecimento dos indivíduos?<br />

16 – ERRADO. O uso do verbo no presente do subjuntivo estejam não se relaciona<br />

sintaticamente com a oração “como os abismos sociais afetam a realidade das pessoas”, mas<br />

sim tão somente com pessoas. Além disso, a escolha do presente do subjuntivo nada tem a ver<br />

com a relação sintática entre a forma verbal estejam e algum termo da oração. A seleção deste<br />

tempo e modo verbal <strong>para</strong> o verbo estar tem a ver com o contexto de possibilidade, hipótese,<br />

a saber: “A questão da desigualdade, finalmente, está produzindo estudos focados em<br />

entender como os abismos sociais afetam a realidade das pessoas — estejam elas no topo<br />

ou na base.” (Percebe aqui a ideia de possibilidade?). Safo?<br />

17 – ERRADO. O verbo auxiliar dever, em ambos os casos, não indica probabilidade. Não é<br />

pelo fato de eles estarem, respectivamente, no presente e futuro do presente do indicativo, o<br />

modo da certeza, mas sim porque exprimem um tom imperativo, de<br />

obrigatoriedade/dever/recomendação. O verbo auxiliar dever é bem interessante, pois seu<br />

valor semântico pode mudar consoante o contexto. Veja: Você deve sair daqui agora!<br />

(obrigatoriedade)/Já que você não trabalha, deve estudar. (necessidade)/O João já deve ter<br />

chegado. (possibilidade, incerteza).<br />

18 – ERRADO. A substituição incorrerá em erro gramatical e incoerência, porque há falta de<br />

correlação verbal. Veja: “... sabia que isso não o tornasse menos humano e digno”. Esse<br />

verbo não cabe no contexto uma vez que não há harmonia de sentido entre a forma verbal<br />

sabia (pretérito imperfeito do indicativo) e tornasse (pretérito imperfeito do subjuntivo).<br />

Raciocine: se ele sabia algo (isso indica certeza, fato), não faz sentido deixar o verbo tornar<br />

no subjuntivo, indicando um passado hipotético. Ficará incoerente. Ok?<br />

19 – CERTO. Lembra-se daquele bizuzinho de conjugação verbal do subjuntivo que você<br />

aprendeu láááááá com a Tia Teteca, na escolinha? Então, ele vale ainda hoje. Veja: (Se) eu<br />

amasse, tu amasses, ele amasse, nós amássemos... (pretérito imperfeito do subjuntivo). Sabe<br />

por que você aprende a conjugar com essas conjunções antes do verbo no subjuntivo? Porque<br />

o verbo no subjuntivo é próprio das orações subordinadas, e tais conjunções são<br />

subordinativas, introduzindo, afinal, orações subordinadas. Logo, faz todo o sentido a

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