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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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32 – D. Uma maneira de descobrir que expressão está sendo substituída pelo pronome<br />

demonstrativo isso é simplesmente substituir o pronome pela expressão (ou por uma paráfrase<br />

dela), no contexto. Veja: “Sem dúvida, não podemos abrir mão de nenhum dos dois objetivos.<br />

Análise rasa baseada em uma ótica ultrapassada, na qual projetos hidrelétricos provocam<br />

necessariamente impactos ambientais irrecuperáveis e não compensáveis, sugere que esse<br />

duplo objetivo é inatingível. Mas a ideia de que não é possível aliar construção de<br />

hidrelétricas e preservação da Amazônia não tem de ser assim ...”.<br />

33 – CORRETA. Reveja o trecho: “Também certos latino-americanos (adjetivo pátrio que<br />

reporta ao processo de colonização), como o brasileiro (adjetivo pátrio específico) Caio<br />

Prado Jr., o trindadense (adjetivo pátrio específico) Eric Williams e o argentino (adjetivo<br />

pátrio específico) Sérgio Bagu, haviam chamado a atenção <strong>para</strong> a vinculação, desde a<br />

colônia, da sua região (ou ‘da região deles’, a saber: Brasil, Trinidad e Tobago e<br />

Argentina) com o capitalismo mundial.”.<br />

34 – ERRADO. Afirmação equivocada, pois o demonstrativo Essas (também esse, esses,<br />

essa) nunca é usado <strong>para</strong> se referir a termo posterior. No contexto, “Essas” refere-se ao termo<br />

antecedente “muitos”.<br />

35 – E. Segundo a visão da FCC, apoiada em gramáticos tradicionais, não pode haver<br />

contração de preposição com artigo/pronome antes de sujeito de verbo no infinitivo. Logo, a<br />

redação da E está equivocada, pois, segundo esta ótica, deveria ser: “o motivo de os gregos<br />

legarem-nos apenas um valor fundamental”. A minha ideia, ao colocar esta questão, na<br />

verdade, foi comentar a letra C. A FCC, acertadamente, nos ensina que pode haver próclise<br />

mesmo depois de uma intercalação. Exemplo: “Os professores, muito competentes por sinal,<br />

nos ajudaram (ou ajudaram-nos) muito.”. Cuidado com esse papo de que pronome oblíquo<br />

átono não pode vir logo após a vírgula, hein. Neste caso, P-O-D-E! Quem diz isso não sou eu,<br />

mas a Academia Brasileira de Letras.<br />

36 – ERRADO. Não é sanada, pois o pronome de tratamento que se refere a juiz é Vossa<br />

Excelência. Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações aos<br />

Cardeais. Corresponde-lhe o vocativo: Vossa Excelência é usada <strong>para</strong> autoridades do Poder<br />

Judiciário: Ministros dos Tribunais Superiores/Membros de Tribunais/Juízes/Auditores da<br />

Justiça Militar.<br />

37 – ERRADO. O pronome retoma rei, e não o poder do rei.<br />

38 – C. Esta questão deveria ter sido anulada, pois o vocábulo qualquer é tão somente um<br />

pronome indefinido, independente de sua posição junto ao substantivo. Quem diz isso não sou<br />

eu, mas todos os gramáticos superconsagrados, e nada mais, nada menos que a Academia

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