25.04.2017 Views

A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Orações Subordinadas Substantivas Objetivas Diretas<br />

Funcionam como objeto direto da oração principal, a qual apresenta um VTD ou um VTDI,<br />

obrigatoriamente.<br />

– Esperamos que você aprenda português. (Esperamos o quê? Esperamos isso.)<br />

– Não sabemos se haverá aula.<br />

– O repórter do telejornal noticiou aos cidadãos que haverá votação amanhã?<br />

– Não me diga que você vai embora...<br />

– Que seu filho seja bem-sucedido na vida, toda mãe deseja.<br />

Cuidado!!!<br />

1) Alguns verbos que são transitivos indiretos, quando passam a ter complemento verbal em<br />

forma de oração, mudam de transitividade, passando a transitivos diretos. Tais verbos<br />

estão ligados ao campo semântico do julgamento, opinião, crença: acreditar, crer,<br />

desconfiar, pensar.<br />

– Creio em Deus. (VTI – OI) = Creio que Deus existe. (VTD – OSSOD)<br />

Na contramão disso, Sacconi entende que o verbo crer (e, por tabela, acreditar e pensar)<br />

em “Creio que tudo está bem agora.” continua sendo transitivo indireto, com a preposição<br />

em implícita antes da conjunção integrante.<br />

2) Na construção “Fizeram com que a religião se redimisse de seus erros.”, a preposição<br />

com é usada como realce, ou seja, é expletiva, por isso pode ser retirada de antes da<br />

oração subordinada substantiva objetiva direta.<br />

3) Em “Pedi (Disse) <strong>para</strong> que ela não largasse o emprego.”, segundo a tradição gramatical,<br />

há um erro: o uso da preposição ‘<strong>para</strong>’ após o verbo da oração principal (pedir ou dizer).<br />

O certo é: “Pedi (Disse) que ela não largasse o emprego.”. O único caso em que a norma<br />

culta abona tal preposição é quando se explicita ou se subentende as palavras “licença”,<br />

“permissão”, “vênia” etc.: “Ela pediu [licença] <strong>para</strong> que passasse.”. Neste caso, porém, a<br />

oração iniciada pela preposição passa a ser classificada como completiva nominal.<br />

4) Às vezes, a conjunção integrante vem implícita (caso raro!): “Sua Excelência espera<br />

(que) não duvidem dela”.<br />

5) Alguns gramáticos, como Sacconi, consideram que, na construção “Tomara que ele<br />

chegue.”, a oração destacada é objetiva direta, sendo o verbo da principal (Tomara) um<br />

VTD.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!