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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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vai fazer é: “Muita gente da imprensa não consegue se esquivar de quê?”. Do vício, certo?<br />

Afinal, quem se esquiva se esquiva de algo/alguém. Em outras palavras, veja se após o<br />

pronome relativo há um verbo ou um nome exigindo uma preposição. Se houver (Brasil!), a<br />

preposição ficará antes do pronome relativo! Ok? Agora teste esse conhecimento nas demais<br />

alternativas, já corrigidas: A: “O Príncipe é um símbolo reincidente, de cujo nome pessoal<br />

talvez nem mesmo a Branca de Neve tenha conhecimento.”. Quem tem conhecimento tem<br />

conhecimento de algo. O cujo está bem usado, pois ele sempre vem relacionando dois nomes,<br />

estabelecendo uma relação de posse entre eles. Desdobrando a oração, ela ficaria assim:<br />

“Talvez nem mesmo a Branca de Neve tenha conhecimento do nome pessoal do Príncipe.<br />

Percebe a relação de posse entre nome e Príncipe? C: “A trama da qual o personagem<br />

anônimo participa jamais seria a mesma sem o seu concurso.” Quem participa participa de<br />

algo. O pronome relativo a qual está retomando a trama, expressão feminina, logo está bem<br />

usado. D: “Em dois segundos o lenhador tomou uma decisão da qual decorreria toda a trama<br />

já conhecida de Branca de Neve.”. Toda a trama decorreria de algo. E: “Os figurantes<br />

anônimos muitas vezes são responsáveis por uma ação de que irão depender todas as<br />

demais.”. Quem irá depender irá depender de algo/alguém.<br />

17 – E. Primeira parte: quem cultua cultua algo ou alguém, certo? Ok. Delacroix é um nome<br />

masculino singular, certo? Portanto o pronome oblíquo a ser usado é o pronome o. Só que o<br />

verbo termina em -r, certo? O r vai deixar de ser usado e o pronome o vai se tornar lo. Daí,<br />

temos a seguinte reescritura: “nem por isso deixa de cultuá-lo”. Segunda parte: o pronome<br />

oblíquo átono vai substituir uma expressão substantiva de núcleo feminino e singular, e o<br />

verbo não termina em -r, logo a reescritura certa é: “Cézanne a admira” ou “Cézanne admiraa”.<br />

A colocação do pronome neste caso é facultativa. Terceira parte: observe que a expressão<br />

substantiva sublinhada tem núcleo feminino singular, logo usaremos o pronome oblíquo átono<br />

a; como o advérbio já vem colocado antes do verbo, o pronome também ficará antes do<br />

verbo: “já a encontramos”.<br />

18 – A. Na letra A, veja que o cujo está bem usado, respeitando todos aqueles critérios de uso<br />

que a gente já viu. Sobre a preposição, ela vem antes do pronome relativo porque o verbo<br />

acreditar a exige: “Não deu certo o tal do método prático em cuja eficiência Paulo Honório<br />

chegou a acreditar.”. Vejamos os demais erros: b) “Para o jornalista, a criação da língua<br />

literária requer uma técnica sofisticada DE que nenhum escritor pode abdicar.” Quem abdica,<br />

abdica algo ou de algo. c) “Quando Paulo Honório leu os dois capítulos datilografados, sentiu<br />

neles um artificialismo verbal que jamais toleraria.” Quem tolera, tolera algo/alguém. d) “Se<br />

literatura fosse um arranjo de palavras difíceis, os dicionaristas fariam poemas cujo brilho<br />

ninguém superaria.” Quem supera, supera algo/alguém. e) “A linguagem A que Paulo Honório

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