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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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14) O segmento a que não tem direito poderia ser assim reescrito: às quais não têm direito.<br />

15) Há duas elipses que retomam anaforicamente o agente das ações verbais do período.<br />

Comentário: 1) ERRADO. Não se pode retirar o artigo definido após o pronome<br />

indefinido todas, pois, entre este pronome (todos, todas, no plural) e um substantivo, sempre<br />

haverá a necessidade do artigo definido. É regra! 2) ERRADO. Segundo os gramáticos<br />

Domingos P. Cegalla, Evanildo Bechara, Said Ali etc., todas as vezes que (locução conjuntiva<br />

temporal) é a forma culta e não todas as vezes em que. 3) ERRADO. Este que faz parte da<br />

locução conjuntiva subordinativa adverbial temporal todas as vezes que, logo não pode ser<br />

analisado se<strong>para</strong>damente, do ponto de vista sintático. Logo não exerce função sintática<br />

alguma, tampouco de adjunto adverbial. 4) ERRADO. A expressão as vezes de equivalendo,<br />

semanticamente, a “em substituição de” nunca vem craseada. 5) ERRADO. A expressão<br />

exerce função de predicativo, como se a frase fosse “Ele fez a si mesmo de diretor”. 6)<br />

ERRADO. Pode haver uma vírgula após uma oração subordinada adjetiva restritiva, segundo<br />

Said Ali, Bechara e Sacconi, por exemplo. Para ser mais exato ainda, a construção “Todas as<br />

vezes que ele faz as vezes de diretor” é um adjunto adverbial de tempo deslocado, por isso a<br />

vírgula é obrigatória. A ordem direta do período é esta: “Quer que se lhe atribuam honras a<br />

que não tem direito todas as vezes que ele faz as vezes de diretor.”. 7) ERRADO. O verbo<br />

querer deve ficar no singular, pois seu sujeito implícito tem como referente o pronome<br />

singular ele. 8) CERTO. Trata-se de uma conjunção integrante, que tem o papel de completar<br />

sintaticamente, com a oração subordinada, a estrutura da principal. Bizu: substitua por isso –<br />

Todas as vezes que ele faz as vezes de diretor quer isso (= que se lhe atribuam honras a que<br />

não tem direito). 9) ERRADO. O se tem função apassivadora. O verbo tem, sim, sujeito:<br />

honras. Na voz passiva analítica, fica mais fácil de ver: “... quer que honras... lhe sejam<br />

atribuídas...”. 10) ERRADO. Não há problema algum na construção. O se tem função<br />

apassivadora, e o lhe tem função de objeto indireto. 11) ERRADO. O verbo é, de fato, um<br />

VTDI, mas honras exerce função de sujeito, pois a voz verbal é passiva sintética. Só na voz<br />

ativa, honras vira complemento direto (= objeto direto). 12) CERTO. Mera passagem de voz<br />

passiva sintética <strong>para</strong> passiva analítica. 13) ERRADO. A preposição a em a que não tem<br />

direito é exigida pelo nome direito. Toda vez que um verbo ou um nome dentro da oração<br />

adjetiva exigir uma preposição, esta ficará antes do pronome relativo. 14) ERRADO. O erro<br />

está em têm. Só rola acento circunflexo neste verbo se ele estiver na 3 a pessoa do plural, o<br />

que não é o caso. Fiz um vídeo sobre isso (está no YouTube). 15) ERRADO. Veja: Todas as<br />

vezes que ele faz as vezes de diretor (ele) quer que se lhe atribuam honras (sujeito passivo<br />

de atribuir) a que (ele) não tem direito.<br />

34. A única opção que não se encontra adequada ao registro culto da língua é:<br />

a) O juiz apreciará livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados<br />

pelas partes; mas deverá indicar, na sentença, os motivos que lhe formaram o convencimento.<br />

b) Presume-se que a referência às dimensões foi simplesmente enunciativa, quando a diferença encontrada não exceder

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