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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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dizer que no segundo caso estamos diante de uma voz passiva sintética, em que o verbo vem<br />

acompanhado da partícula apassivadora se.<br />

33 – C. Vamos nos ater aos termos essenciais da oração. Na letra B, a partícula se do<br />

enunciado não exerce a mesma função que a outra. A primeira é apassivadora; <strong>para</strong> tirar a<br />

“prova dos 9”, basta passar da voz passiva sintética <strong>para</strong> a analítica (... não se devem esperar<br />

exames... = ... exames não devem ser esperados...). Lembrou-se das marcas de passiva<br />

sintética e analítica? Esta apresenta ser + particípio e aquela, se apassivador. Sobre a letra D,<br />

não há indeterminação do sujeito, pois o sujeito está explícito. Bizu: “O que não se deve<br />

esperar?” Resposta: “Exames de consciência mais profundos não se devem esperar.”. Esta<br />

perguntinha ao verbo é coisa linda, não? Resolve na hora o achamento do sujeito.<br />

34 – A. O verbo do enunciado (proviriam) exige complemento preposicionado. Veja a frase na<br />

ordem direta: “As pistas que indicariam o caminho proviriam destes”. O que provém, provém<br />

de! Percebeu a transitividade do verbo? Ele é um transitivo indireto, ou seja, exige<br />

complemento preposicionado <strong>para</strong> ter seu sentido completo e <strong>para</strong> completar a estrutura<br />

sintática da frase. Imagina se eu falasse assim <strong>para</strong> você: “Aí, maluco, a dor muscular<br />

provém.”. Você iria perguntar assim: “A dor muscular provém de quê, <strong>Pestana</strong>? Tá ficando<br />

maluco?”. Enfim, eu tenho de completar a frase porque o verbo exige complemento, logo<br />

deveria dizer assim: “A dor muscular provém do excesso de exercícios.”. “Aaaah! Sim! Agora<br />

entendi.”, diria você. Beleza? Na letra A, o verbo consistir também é VTI, pois exige<br />

complemento preposicionado. Veja: “a principal tarefa do historiador consistia em estudar<br />

possibilidades de mudança social”. Safo?<br />

35 – D. Note que a conjunção coordenativa e está ligando duas orações encabeçadas por<br />

verbos transitivos diretos: “Gates afirmou ser importante usar outros meios <strong>para</strong> convencer o<br />

Irã a não procurar ter armas nucleares e (Gates) repetiu as suas preocupações de que ações<br />

militares somente iriam retardar...”. Quem afirma, afirma algo; quem repete, repete algo.<br />

Ambos são VTDs.<br />

36 – ERRADO. O sujeito da oração é os realmente capazes. Veja na ordem direta: “Os<br />

(=Aqueles) realmente capazes (sujeito) só passam pela estreita peneira do programa.”. Este os<br />

equivale a “aqueles”, por isso é um pronome demonstrativo, núcleo do sujeito.<br />

37 – ERRADO. Mais uma vez: verbo haver no sentido existir = oração sem sujeito.<br />

38 – ERRADO. O sujeito do verbo perceber é indeterminado. Veja o trecho em que este<br />

verbo se encontra: “Não era preciso ser médium... <strong>para</strong> (alguém) perceber que a leniência...”.<br />

Quem percebe? Qualquer um. Percebe a ideia de generalização, vaguidão, indefinição,<br />

indeterminação? Este é o terceiro caso de indeterminação do sujeito, pouco comum.

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