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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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indireto, complemento do verbo pagar. Inclusive o verbo pagar é curioso, pois o objeto direto<br />

é sempre uma coisa e o objeto indireto é sempre uma pessoa (física ou jurídica ou ser<br />

personificado).<br />

8 – C. Esta questão trata da diferença entre sujeito e objeto direto. Normalmente o sujeito vem<br />

antes do verbo, e o objeto direto vem depois. Mas, nessa questão, a ideia era saber se você<br />

conseguia perceber a diferença. A única opção que não apresenta um sujeito é a C, pois o<br />

acesso é o alvo da ação de democratizar, o objeto direto. Coloque na ordem direta os demais<br />

e verá o sujeito.<br />

9 – CORRETA. O adjetivo ultraconsciente exige um complemento preposicionado pela<br />

preposição de, afinal, quem é (ultra)consciente, é (ultra)consciente de alguma coisa. Portanto,<br />

de seu ofício é um complemento nominal.<br />

10 – CORRETA. Quem assegura, assegura algo (a cobertura mais completa possível) a<br />

alguém (aos (= àqueles) que buscam a proteção dos planos de saúde). Logo, a expressão não<br />

tem função de objeto direto.<br />

11 – ERRADO. Novamente o sujeito vem depois do verbo, parecendo ser um objeto direto,<br />

mas coloque na ordem direta e verá que se trata de um sujeito: (... não sei quanto tempo essa<br />

minha angústia durou...). O que durou? Resposta: “essa minha angústia” (sujeito). Safo?<br />

12 – ERRADO. O termo em itálico não é complemento do verbo chamar. O complemento<br />

deste verbo é o pronome relativo que. Você sabia que os pronomes relativos podem exercer<br />

função sintática? Podem sim! Basta você substituir o relativo pelo termo anterior e analisar<br />

sintaticamente a oração. Veja: “Kant inicia a exposição da ética, que ele chama metafísica dos<br />

costumes...”. Ele chama a exposição da ética metafísica dos costumes. Portanto, o pronome<br />

relativo exerce função de complemento verbal, uma vez que, quando o substituímos pelo<br />

antecedente, descobrimos a função sintática do termo sublinhado, a saber: complemento<br />

verbal (objeto direto). Esse termo em itálico é o predicativo do objeto direto. Lembre-se: o<br />

verbo chamar, no sentido de “apelidar”, “cognominar”, “julgar”, “classificar”, é chamado de<br />

transobjetivo, pois exige um objeto + um predicativo do objeto. Percebeu que a preposição de<br />

é facultativa ao iniciar o predicativo do objeto? Portanto, a afirmação desta questão não<br />

procede, por dois motivos: 1) metafísica dos costumes não é complemento verbal, mas<br />

predicativo do objeto e 2) a preposição de não é obrigatória antes do predicativo.<br />

13 – CERTO. O verbo considerar é VTD, logo exige um objeto direto, que vem em forma de<br />

oração. Dondonim considera o quê? Resposta: “que o assistencialismo oficial prejudicou os<br />

índios” (OD).<br />

14 – ERRADO. O pronome lhe(s) nunca exerce função de objeto direto. Note também que o

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