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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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− da figura pura da estrela, a qual traz consigo uma imagem de eternidade...”. Percebe que<br />

o desenvolvimento da oração reduzida (trazendo) se dá por meio de um pronome relativo e do<br />

verbo conjugado (a qual traz)? Portanto, não há ideia de condicionalidade, há, sim, uma ideia<br />

de explicação. A oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de gerúndio trazendo<br />

consigo uma imagem de eternidade equivale à desenvolvida “a qual traz consigo uma<br />

imagem de eternidade”, que também é, logicamente, uma subordinada adjetiva explicativa.<br />

26 – C. Explicitamente quando é uma conjunção subordinativa que indica tempo, introduzindo<br />

uma oração subordinada adverbial temporal, com verbo implícito: “Quando (estavam) a<br />

bordo...” Fácil! Agora, o que me interessa dizer é que a construção por não poderem acender<br />

fogo é uma subordinada adverbial causal reduzida de infinitivo. Veja que dá até <strong>para</strong><br />

reescrever, desenvolvendo a oração: “Os viajantes tinham de contentar-se, geralmente, com<br />

feijão frio, feito de véspera, porque não podiam acender fogo.”.<br />

27 – C. A oração sublinhada é subordinada adverbial final reduzida de infinitivo. Dá até <strong>para</strong><br />

desenvolver com uma locução conjuntiva subordinativa final (<strong>para</strong> que, afim de que...); veja<br />

só: “A principal delas é a reconstrução de cinco estações de pesquisa na Antártida, <strong>para</strong><br />

que realize estudos sobre mudanças climáticas, recursos pesqueiros e navegação por<br />

satélite, entre outros.”. Foi?<br />

28 – C. A campeã das reduzidas nas provas de concurso: oração subordinada adverbial final<br />

reduzida de infinitivo. <strong>para</strong> + infinitivo = finalidade.<br />

29 – B. Mais uma vez! Oração adverbial final! O porteiro teve que morrer <strong>para</strong> que fosse<br />

notado.<br />

30 – D. ao + infinitivo = tempo. Já estamos escaldados de tanto ver essa também, não é?<br />

31 – B. Finalmente a CESGRANRIO fez uma questão bonitinha sobre isso. Sintaticamente,<br />

temos 3 orações: (1) “O diabo é”, (2) “que de tanto ver,” (3) “a gente banaliza o olhar”. O<br />

diabo é é uma oração principal. O restante do período (que, de tanto ver, a gente banaliza o<br />

olhar) desempenha uma função sintática de predicativo do sujeito em relação a essa oração<br />

principal e é iniciado pela conjunção integrante que. Mas na relação entre as orações (2) e (3)<br />

há o fato de ver muito algo (de tanto ver) e sua consequência: o fato de a gente banalizar o<br />

olhar. Isto é: “A gente banaliza o olhar porque vê muito”. Existe uma relação de causa e<br />

consequência entre essas orações (certo?), em que ver muito é a causa, e banalizar o olhar é<br />

consequência. Bonitinha, não é?<br />

32 – B. Se for possível reescrever uma oração reduzida iniciada por “<strong>para</strong>...” trocando este<br />

vocábulo por “a fim de” ou “<strong>para</strong> que...”, ela será subordinada adverbial final, isto é, uma

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