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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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Questões de <strong>Concursos</strong><br />

1. (Consulplan – CFN – Administrador – 2011) Os termos destacados constituem elementos coesivos por retomarem termos ou<br />

ideias anteriormente registrados, EXCETO:<br />

a) “Para isso, existiam os oráculos” (1 o §)<br />

b) “Afinal de contas, ele jamais havia se considerado um grande sábio.” (2 o §)<br />

c) “Só sei que nada sei” (2 o §)<br />

d) “Além disso, os diálogos de Sócrates não serviam <strong>para</strong> defender essa ou aquela posição ideológica” (3 o §)<br />

e) “Em seguida, destrinchava as respostas que lhe eram dadas” (3 o §)<br />

2. Em “Quando confrontados pelos aspectos mais obscuros ou espinhosos da existência” (1 o §), “Após muito meditar<br />

sobre as palavras do oráculo” (2 o §), “então o verdadeiro sábio é aquele que tem consciência da própria<br />

ignorância” (2 o §), “A partir daí, Sócrates começou uma cruzada pessoal contra a falsa sabedoria” (2 o §), e “Mas<br />

havia grandes diferenças entre a dialética de Sócrates e a de seus antigos mestres” (3 o §). As expressões<br />

destacadas indicam, respectivamente, ideia de:<br />

a) Tempo, tempo, conclusão, conclusão, adversidade.<br />

b) Tempo, tempo, tempo, conclusão, adversidade.<br />

c) Tempo, tempo, conclusão, tempo, adversidade.<br />

d) Consequência, tempo, tempo, conclusão, adversidade.<br />

e) Tempo, tempo, tempo, conclusão, adição.<br />

É impossível colocar em série exata os fatos da infância porque há aqueles que já acontecem permanentes, que vêm<br />

<strong>para</strong> ficar e doer, que nunca mais são esquecidos, que são sempre trazidos tempo afora, como se fossem d’agora.<br />

É a carga. Há os outros, miúdos fatos, incolores e quase sem som – que mal se deram, a memória os atira nos<br />

abismos do esquecimento. Mesmo próximos eles viram logo passado remoto. Surgem às vezes, na lembrança, como<br />

se fossem uma incongruência. Só aparentemente sem razão, porque não há associação de ideias que seja ilógica.<br />

O que assim parece, em verdade, liga-se e harmoniza-se no subconsciente pelas raízes subterrâneas – raízes<br />

lógicas! – de que emergem os pequenos caules isolados – aparentemente ilógicos! só aparentemente! – às vezes<br />

chegados à memória vindos do esquecimento, que é outra função ativa dessa mesma memória. (Pedro Nava, Baú de<br />

Ossos)<br />

3. (Consulplan – Pref. Santo Antônio do Descoberto/GO – Advogado – 2011) Considerando-se as relações de coesão do texto,<br />

assinale a opção em que o 2 o elemento faz referência ao 1 o :<br />

a) os fatos da infância – aqueles;<br />

b) tempo afora – d’agora;<br />

c) carga – os outros;<br />

d) carga – miúdos fatos;<br />

e) abismos do esquecimento – eles.<br />

Fragmentos de texto<br />

Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez.<br />

(...)<br />

Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não<br />

sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu<br />

escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou<br />

uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.<br />

Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado,<br />

o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém<br />

desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E<br />

vemos? Não, não vemos.<br />

(...)<br />

4. (Cesgranrio – BNDES – Engenheiro – 2011) A passagem transcrita em que NÃO há correspondência entre o pronome<br />

destacado e o referente a ele atribuído é:<br />

a) “...como se a visse pela última vez.” (l. 2-3) – coisa

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