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FEIRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2015

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R E S U M O<br />

Este artigo possui o objetivo de apresentar um relato de experiência de estágio profissionalizante na<br />

Psicologia Institucional em uma cooperativa de reciclagem de resíduos do Rio Grande Sul, Brasil, problematizando<br />

o papel da Psicologia frente à precarização do trabalho. Através de uma aproximação com a<br />

realidade vivenciada pelos cooperados, utilizou-se como metodologia a análise institucional, bem como o<br />

acompanhamento do cotidiano laboral, abrangendo entrevistas individuais, entrevistas grupais, observações<br />

participantes e análise documental. Os resultados apontaram para inúmeros elementos relacionados<br />

à precarização do trabalho, culminando no desgaste e sobrecarga física dos trabalhadores, na ausência<br />

do coletivo de trabalho e em práticas de atuação que não atendem aos requisitos mínimos legais de<br />

uma cooperativa. Concluiu-se que a Psicologia, no contexto da precarização do trabalho, possui um papel<br />

fundamental, especialmente na problematização da realidade social, ampliando a compreensão do sujeito<br />

acerca do contexto em que está inserido e, sobretudo, potencializando a capacidade destes, para que<br />

possam efetivamente atuar como agentes de transformação.<br />

Palavras-chaves: Condições de Trabalho. Cooperativismo. Psicologia Institucional. Precarização. Saúde do<br />

Trabalhador<br />

127<br />

ABSTRACT<br />

This article has the objective to present an experience an report concerning the work experience internship<br />

in Institutional Psychology in a waste recycling cooperative of Rio Grande do Sul, Brazil, questioning the<br />

role of psychology concerning the labor precariousness. Through an approach to the reality experienced<br />

by the members of the cooperative, an institutional analysis was used as a methodology, as well as daily<br />

monitoring of labor daily, including individual interviews, group interviews, participant observation and<br />

document analysis. The results showed several elements concerning precarious labor conditions, culminating<br />

in workers’ physical stress and overload, in the lack of collective labor and in practices that do not<br />

meet the minimum legal requirements for a cooperative. It is concluded that Psychology, in the context<br />

of precarious labor conditions, has a key role in questioning social reality, expanding the understanding<br />

of the subject within the context and, especially, increasing people’s ability so that they can effectively<br />

act as agents of change.<br />

Keywords: Working Conditions. Cooperativism. Institutional Psychology. Precarious Work. Worker’s Health.

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