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FEIRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2015

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1 A ABERTURA <strong>DE</strong><br />

UM PERCURSO <strong>DE</strong><br />

INVESTIGAÇÃO<br />

O artigo em questão toma como foco de estudo a interpretação das representações<br />

sociais e simbólicas veiculados pela figura da mulher negra no interior da construção do mundo<br />

do “trabalho livre” na cidade de Novo Hamburgo/RS. Um estudo que foi iniciado dentro<br />

do projeto de Bolsa de Iniciação Científica Memórias do mundo do trabalho, práticas sociais<br />

e representações simbólicas Coleções etnográficas e etnografia audiovisual de bairros nas<br />

metrópoles contemporâneas, coordenado pela Professora Dra. Ana Luiza Carvalho da Rocha<br />

(Bolsa Produtividade CNPq), desenvolvido no Grupo Pesquisa em Metropolização e Desenvolvimento<br />

Regional da Universidade Feevale, e segue, portanto, as orientações teóricas linha de<br />

pesquisa do projeto, Narrativas Audiovisuais e Territorialidades Urbanas, desenvolvidas por<br />

seus pesquisadores.<br />

Em nossa prática de pesquisa no contexto das metrópoles contemporâneas adotamos<br />

como referência as obras de Eckert e Rocha (2013a, <strong>2015</strong>a) sobre o tema da antropologia da<br />

e na cidade e das interpretações das formas de vida social nos grandes centros urbano-industriais,<br />

segundo estudos etnográficos das memórias do trabalho.<br />

Para o caso das análises parciais dos dados de pesquisa coletados até o momento,<br />

adotamos como ponto de partida as distintas narrativas a cerca das territorialidades dos grupos<br />

urbanos em Novo Hamburgo, segundo suas circunscrições étnicorraciais. Nos moldes<br />

das grandes metrópoles contemporâneas, a instalação da civilização urbano-industrial no Vale<br />

dos Sinos é concebida como uma “metáfora viva da consolidação de estruturas espaço-temporais<br />

descontínuas vividas pela sociedade gaúcha, no corpo da memória coletiva da nação<br />

brasileira” (ECKERT; ROCHA, 2013, p. 265). Nestes termos, aderimos aos estudos históricos e<br />

etnobiográficos que tratam da presença do negro no sul do Brasil (OLIVEN 1996), e em espe-<br />

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