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FEIRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2015

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O Brasil é um país heterogêneo, e as condições de saúde da população também se<br />

diferem. Por isso é necessário que cada local e serviço de saúde descreva o seu perfil epidemiológico<br />

para definir prioridades de intervenções para melhorar o atendimento oferecido<br />

(KOURY; LACERDA; NETO, 2006).<br />

A partir do resultado desta pesquisa, nota-se a importância do conhecimento das manifestações<br />

da sepse por parte da equipe multidisciplinar, que atua na emergência e não somente<br />

das equipes atuantes na terapia intensiva, para que o diagnóstico seja realizado o mais<br />

precocemente possível e os pacotes de ressuscitação iniciados com brevidade, para melhor<br />

prognóstico.<br />

Referente ao momento do diagnóstico de sepse, observou-se que 80% (n=10) dos casos<br />

foram diagnosticados no momento da internação no CTI e apenas 20% (n=10) dos casos<br />

foram diagnosticados após a internação no CTI. O que diverge dos resultados do estudo realizado<br />

por Cardozo Júnior e Silva (2014), onde apenas 12% dos pacientes tiveram o diagnóstico<br />

de sepse na admissão e 88% tiveram o diagnóstico de sepse durante a internação hospitalar.<br />

Já no estudo de Koury, Lacerda e Neto (2006), 85,8% dos pacientes tinham sepse na internação<br />

e entre os que desenvolveram sepse após a admissão, o momento da sepse foi em média<br />

de 3,4 dias com um mínimo e um máximo de 10 dias (KOURY; LACERDA; NETO, 2006).<br />

Conforme a tabela 2, que demonstra os resultados a cerca do foco infeccioso que desencadeou<br />

a sepse nos pacientes estudados, observou-se a prevalência de infecções no trato<br />

urinário em 60% (n=10) dos casos.<br />

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