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FEIRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2015

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são aqueles que não eram originalmente voltados para mostrar redes sociais, mas acabaram<br />

utilizados para este fim, como por exemplo, os blogs, que são construídos como espaços pessoais,<br />

mas através dos comentários e links acabam gerando interação entre os atores.<br />

A autora ainda apresenta a ideia de que um mesmo ator pode se apropriar de diferentes<br />

ferramentas para diferentes planos de sociabilidade, como por exemplo, um blog que possui<br />

uma página no Facebook ou Instagram. O conteúdo vai à mesma linha, porém é uma forma<br />

de o blogueiro comunicar o mesmo conteúdo em formatos diferentes e assim se tornar mais<br />

conhecido, uma vez que está inserido em diferentes plataformas.<br />

Jenkis, Green e Ford (2014, p. 24) falam em um modelo mais participativo de cultura,<br />

em que o modelo de mensagem pré-construída já não serve mais aos consumidores, uma vez<br />

que estes são capazes de moldar, compartilhar e reconfigurar o conteúdo. Ou seja, o grande<br />

desafio é criar conteúdo “propagável” através da rede de fãs, fazendo com que o conteúdo<br />

exista além do seu contexto original, que ganhe “vida” através de seus espectadores.<br />

Em 1992, Henry Jenkins cunhou o termo “cultura participativa” para descrever comunidades<br />

de fãs e diferenciá-los de espectador. Esse termo nunca esteve tão atual, e pode ser<br />

utilizado também para descrever grupos que produzem e distribuem conteúdo via Internet.<br />

Outro conceito desenvolvido por Jenkins, Green e Ford (2014) diz respeito ao engajamento,<br />

em que a ideia é levar o conteúdo além de sua plataforma original. Por exemplo,<br />

um conteúdo criado exclusivamente para televisão pode ser comentado no Twitter, postado<br />

no YouTube, compartilhado no Facebook. “O modelo de engajamento sugere que ter alguma<br />

coisa para fazer também dá aos fãs algo sobre o que falar e os incentiva a propagar conteúdo<br />

para outros membros potenciais do público.” (JENKINS, FORD, GREEN, 2014, p. 175)<br />

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