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FEIRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2015

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Já Matos e Victorino (2004), que discorrem sobre a sepse, relatam que a palavra sepse<br />

significa a decomposição da matéria orgânica por um agente agressor, podendo ser ele vírus,<br />

bactéria, fungo ou parasita. A sepse caracteriza-se quando a síndrome da resposta inflamatória<br />

sistêmica (SIRS) é decorrente de um processo infeccioso comprovado.<br />

A eminência de infecção pode ser constatada pela presença de abcessos, empiemas ou<br />

observação de micro-organismos em tecidos ou líquidos previamente estéreis (SILVA et al., 2006).<br />

Soriano e Silva (2007) definem infecção como um episódio caracterizado por resposta inflamatória<br />

à um ou mais agentes microbianos ou presença dos mesmos em tecidos previamente estéreis.<br />

Oliveira e Viana (2013) afirmam que para comprovar sepse, é necessário que se tenha<br />

dois ou mais critérios de SIRS, secundários obrigatoriamente ao processo infeccioso. E Silva<br />

et al. (2006), afirmam que a forte suspeita clínica é suficiente para o diagnóstico, não sendo<br />

necessários exames complementares para o início do tratamento.<br />

A sepse grave é caracterizada pela presença de sepse associada à disfunção orgânica<br />

e distúrbio de perfusão tecidual. As alterações por disfunção orgânica podem apresentar-se<br />

como alteração do nível de consciência, diminuição do débito urinário, hipotensão arterial entre<br />

outros (VIANA; WHITAKER; COLS, 2011).<br />

Silva et al. (2006) e Soriano e Silva (2007) corroboram que a sepse grave ou sepse<br />

severa é caracterizada por acidose lática, alterações secundárias aos distúrbios de perfusão<br />

tecidual, incluindo hipotensão arterial com pressão arterial sistólica inferior a 90 mmHg, que<br />

respondam a reposição volêmica severa e não necessite de agentes vasopressores. Pereira<br />

Júnior et al. (1998) complementam que a hipotensão arterial também pode ser representada<br />

por redução > que 40 mmHg no padrão basal do paciente.<br />

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