Flüchtlinge und das ‚Aushandeln

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de todos os atores, que no
livro só encontra uma menção
marginal, mas que os realizadores
do filme aproveitarão
e transformarão num
dos elementos decisivos da
representação cênica.
Assim, as 54 xilogravuras
do artista desconhecido formam
um terceiro elemento
– ao lado da narração e dos
diálogos – aproveitado na realização
do filme. Até desempenha
funções estruturais,
quando ao princípio e ao fim
aparece na tela aquela caravela
que abre e fecha o primeiro
ciclo de ilustrações,
pertencente ao Livro I.
Fig. 1: Staden 1557, Livro II, cap. 29
Todavia, a História de Staden
foi publicada não só com estas gravuras relativamente próximas à fonte, mas
também em edições ilustradas pelo famoso gravador flamengo Theodor de Bry (DE
BRY 1592). Sua interpretação do relato é muito mais drástica, mas é ela que até hoje
marca a ‚imagem‘ que temos dos „selvagens, nus e ferozes devoradores de homens“,
pela simples razão que uma boa parte das edições vem acompanhada destas
ilustrações e não das originais. Isto explica também porque Luiz Alberto Pereira
‚ilustrou‘ seu filme
com imagensemprestadas
de De Bry,
como se verá
mais adiante.
Fig. 2:
Staden segundo
De Bry 1592, p. 141