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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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do único Sacrifício perfeito. E entre eles, não reconhecido nem honrado, achava-Se Aquele a quem<br />

prefiguravam todos os seus cultos. Ele <strong>de</strong>ra instruções quanto às ofert<strong>as</strong>. Compreendia-lhes o valor<br />

simbólico, e via que estavam agora pervertid<strong>as</strong> e mal interpretad<strong>as</strong>. O culto espiritual estava<br />

<strong>de</strong>saparecendo rapidamente. Nenhum laço ligava os sacerdotes e principais ao seu Deus.<br />

A obra <strong>de</strong> Cristo era estabelecer um culto totalmente diverso. Enquanto ali, <strong>de</strong> pé, nos <strong>de</strong>graus<br />

do pátio do templo, Cristo abrangeu com penetrante visão, a cena que estava perante Ele. Seu olhar<br />

profético penetra o futuro, e vê, não somente anos, m<strong>as</strong> séculos e gerações. Vê como sacerdotes e<br />

principais <strong>de</strong>spojam o necessitado <strong>de</strong> seu direito, e proíbem que o evangelho seja pregado ao pobre.<br />

Vê como o amor <strong>de</strong> Deus seria ocultado aos pecadores, e os homens fariam <strong>de</strong> Sua graça mercadoria.<br />

Ao contemplar a cena, exprimemse-Lhe na fisionomia indignação, autorida<strong>de</strong> e po<strong>de</strong>r. A atenção do<br />

povo é para Ele atraída. Voltam-se para Ele os olhares dos que se acham empenhados no profano<br />

comércio. Não po<strong>de</strong>m dEle <strong>de</strong>spregar os olhos. Sentem-se que esse Homem lhes lê os mais íntimos<br />

pensamentos, e lhes <strong>de</strong>scobre os ocultos motivos. Alguns tentam escon<strong>de</strong>r o rosto, como se su<strong>as</strong> más<br />

ações lhes estivessem escrit<strong>as</strong> no semblante, para serem perscrutad<strong>as</strong> <strong>por</strong> aqueles olhos penetrantes.<br />

Silencia o tumulto. O som do tráfico e dos ajustes cessa. O silêncio torna-se penoso. Apo<strong>de</strong>ra-se<br />

da <strong>as</strong>sembléia um sentimento <strong>de</strong> respeito. É como se estivessem citados perante o tribunal <strong>de</strong> Deus,<br />

para respon<strong>de</strong>r <strong>por</strong> seus atos. Olhando para Cristo, vêem a divinda<strong>de</strong> irradiando através do invólucro<br />

humano. A Majesta<strong>de</strong> do Céu está como o Juiz há <strong>de</strong> estar no último dia — não circundado agora da<br />

glória que O acompanhará então, m<strong>as</strong> com o mesmo po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> ler a mente. Seu olhar percorre<br />

rapidamente a multidão, abrangendo cada indivíduo. Seu vulto parece elevar-se acima <strong>de</strong>les, em<br />

imponente dignida<strong>de</strong>, e uma luz divina ilumina-Lhe o semblante. Fala, e Sua clara, retumbante voz —<br />

a mesma que, do Sinai, proclamara a lei que sacerdotes e principais ora transgri<strong>de</strong>m — ouve-se ecoar<br />

através d<strong>as</strong> arcad<strong>as</strong> do templo: “Tirai daqui estes, e não façais da c<strong>as</strong>a <strong>de</strong> Meu Pai c<strong>as</strong>a <strong>de</strong> venda”. João<br />

2:16. Descendo silenciosamente, e erguendo o açoite <strong>de</strong> cordéis apanhado ao entrar no recinto, manda<br />

aos ven<strong>de</strong>dores que se af<strong>as</strong>tem d<strong>as</strong> <strong>de</strong>pendênci<strong>as</strong> do templo. Com zelo e severida<strong>de</strong> nunca dantes <strong>por</strong><br />

Ele manifestados, <strong>de</strong>rruba <strong>as</strong> mes<strong>as</strong> dos cambist<strong>as</strong>. Rola a moeda, ressoando fortemente no mármore<br />

do chão. Ninguém Lhe preten<strong>de</strong> questionar a autorida<strong>de</strong>. Ninguém ousa <strong>de</strong>ter-se para apanhar o<br />

maladquirido ganho. Jesus não lhes bate com o açoite <strong>de</strong> cordéis, m<strong>as</strong> aquele simples açoite parece,<br />

em Su<strong>as</strong> mãos, terrível como uma espada flamejante.<br />

Oficiais do templo, sacerdotes, corretores e mercadores <strong>de</strong> gado, com su<strong>as</strong> ovelh<strong>as</strong> e bois, saem<br />

precipitadamente do lugar, com o único pensamento <strong>de</strong> escapar à con<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Sua presença. Um<br />

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