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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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simpati<strong>as</strong> e orações <strong>de</strong>les, foram achados dormindo. Mesmo Pedro dormia. E João, o amorável<br />

discípulo que se reclinara ao peito <strong>de</strong> Jesus, estava adormecido. Certamente o amor <strong>de</strong> João <strong>por</strong> seu<br />

Mestre o <strong>de</strong>veria ter mantido <strong>de</strong>sperto. Su<strong>as</strong> fervoros<strong>as</strong> orações se <strong>de</strong>veriam ter misturado às do amado<br />

Salvador, no momento <strong>de</strong> Sua suprema aflição. O Re<strong>de</strong>ntor p<strong>as</strong>sara noites inteir<strong>as</strong> orando pelos<br />

discípulos, para que sua fé não <strong>de</strong>sfalecesse. Fizesse Jesus agora a Tiago e a João a pergunta que uma<br />

vez lhes dirigira: “Po<strong>de</strong>is vós beber o cálice que Eu hei <strong>de</strong> beber, e ser batizados com o batismo com<br />

que Eu sou batizado?” e eles não teriam ousado respon<strong>de</strong>r: “Po<strong>de</strong>mos”. Mateus 20:22.<br />

Os discípulos acordaram à voz <strong>de</strong> Jesus, <strong>por</strong>ém mal O conheceram, tão mudado estava Seu<br />

semblante pela angústia. Dirigindo-Se a Pedro, disse Jesus: “Simão, dormes? Não po<strong>de</strong>s vigiar uma<br />

hora? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito na verda<strong>de</strong> está pronto, m<strong>as</strong> a carne é<br />

fraca”. Marcos 14:37, 38. A fraqueza dos discípulos <strong>de</strong>spertou a simpatia <strong>de</strong> Jesus. Temia que não<br />

fossem capazes <strong>de</strong> resistir à prova que lhes sobreviria em Sua entrega e morte. Não os reprovou, m<strong>as</strong><br />

disse: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação.” Mesmo em Sua gran<strong>de</strong> agonia, buscava<br />

<strong>de</strong>sculpar-lhes a fraqueza. “O espírito na verda<strong>de</strong> está pronto”, disse, “m<strong>as</strong> a carne é fraca.” Novamente<br />

foi o Filho <strong>de</strong> Deus tomado <strong>de</strong> sobre-humana aflição e, <strong>de</strong>sfalecido e exausto, arr<strong>as</strong>tou-Se outra vez<br />

para o lugar <strong>de</strong> Sua luta anterior. Seu sofrimento era ainda maior que antes. Ao sobrevir-Lhe a agonia<br />

da alma, “Seu suor tornou-se em gran<strong>de</strong>s got<strong>as</strong> <strong>de</strong> sangue, que corriam até ao chão”. Luc<strong>as</strong> 22:44.<br />

Os ciprestes e <strong>as</strong> palmeir<strong>as</strong> foram <strong>as</strong> silencios<strong>as</strong> testemunh<strong>as</strong> <strong>de</strong> Sua angústia. Dos folhudos<br />

ramos caía <strong>de</strong>nso orvalho sobre Seu corpo prostrado, como se a natureza chor<strong>as</strong>se sobre seu Autor<br />

sozinho em luta contra os po<strong>de</strong>res d<strong>as</strong> trev<strong>as</strong>. Pouco tempo antes, Jesus Se mostrara qual vigoroso<br />

cedro, resistindo à tempesta<strong>de</strong> da oposição que <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ava contra Ele sua fúria. Vonta<strong>de</strong>s obstinad<strong>as</strong><br />

e corações cheios <strong>de</strong> malda<strong>de</strong> e sutileza, em vão lutaram para O confundir e oprimir. Apresentara-Se<br />

em divina majesta<strong>de</strong>, como o Filho <strong>de</strong> Deus. Agora era como uma cana açoitada e pendida <strong>por</strong> furiosa<br />

tempesta<strong>de</strong>. Vencedor, aproximara-Se da consumação <strong>de</strong> Sua obra, havendo conquistado a cada p<strong>as</strong>so<br />

a vitória sobre os po<strong>de</strong>res d<strong>as</strong> trev<strong>as</strong>. Como já glorificado, afirmara ter unida<strong>de</strong> com Deus. Com firmes<br />

acentos entoara Seus cânticos <strong>de</strong> louvor. Dirigira aos discípulos palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> ânimo e ternura. Agora<br />

chegara a hora do po<strong>de</strong>r d<strong>as</strong> trev<strong>as</strong>. Agora se Lhe ouvia a voz no silêncio da noite, não em not<strong>as</strong> <strong>de</strong><br />

triunfo, m<strong>as</strong> plena <strong>de</strong> humana angústia. As palavr<strong>as</strong> do Salvador foram levad<strong>as</strong> aos ouvidos dos<br />

entorpecidos discípulos: “Meu Pai, se este cálice não po<strong>de</strong> p<strong>as</strong>sar <strong>de</strong> Mim sem Eu o beber, faça-se a<br />

Tua vonta<strong>de</strong>”. Mateus 26:42.<br />

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