11.09.2016 Views

O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Eram-lhe penosos os gritos dos pranteadores; pois ela <strong>de</strong>sejava trocar algum<strong>as</strong> tranqüil<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> só<br />

com Jesus. M<strong>as</strong> conhecia a inveja e o ciúme que alguns dos presentes contra Ele nutriam no coração,<br />

e absteve-se <strong>de</strong> exprimir-Lhe plenamente a sua mágoa. “Jesus pois, quando a viu chorar, e também<br />

chorando os ju<strong>de</strong>us que com ela vinham, moveu-Se muito em espírito, e perturbou-Se”. João 11:33.<br />

Lia o coração <strong>de</strong> todos os que ali estavam reunidos. Viu que da parte <strong>de</strong> muitos, não p<strong>as</strong>sava <strong>de</strong><br />

simulação o que apresentavam como <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> pesar.<br />

Sabia que alguns no grupo, manifestando agora hipócrita tristeza, estariam sem muita <strong>de</strong>mora,<br />

planejando a morte, não somente do po<strong>de</strong>roso Operador <strong>de</strong> Milagres, m<strong>as</strong> daquele que estava para ser<br />

ressuscitado. Cristo lhes po<strong>de</strong>ria haver arrancado o manto <strong>de</strong> fingido pesar. Conteve, <strong>por</strong>ém, Sua justa<br />

indignação. As palavr<strong>as</strong> que po<strong>de</strong>ria, com toda verda<strong>de</strong>, haver proferido, calou-<strong>as</strong> <strong>por</strong> amor do querido<br />

ser a Seus pés ajoelhado em dor, e que realmente nEle acreditava. “On<strong>de</strong> o pusestes?” perguntou.<br />

“Disseram-Lhe: Senhor, vem e vê”. João 11:34. Juntos, dirigiram-se para o sepulcro. Foi uma cena<br />

dolorosa. Lázaro fora muito amado, e <strong>as</strong> irmãs <strong>por</strong> ele choravam, <strong>de</strong>spedaçado o coração, ao p<strong>as</strong>so que<br />

os que haviam sido amigos seus, misturavam <strong>as</strong> lágrim<strong>as</strong> com <strong>as</strong> d<strong>as</strong> <strong>de</strong>solad<strong>as</strong> irmãs. Em face <strong>de</strong>ssa<br />

aflição humana e <strong>de</strong> que os amigos consternados pranteavam o morto, enquanto o Salvador do mundo<br />

ali Se achava — “Jesus chorou”. João 11:35. Se bem que fosse o Filho <strong>de</strong> Deus, revestira-Se, no<br />

entanto, da natureza humana e comoveu-Se com a humana dor. Seu terno, comp<strong>as</strong>sivo coração está<br />

sempre pronto a compa<strong>de</strong>cer-se perante o sofrimento. Chora com os que choram, e alegra-Se com os<br />

que se alegram. Não foi, <strong>por</strong>ém, simplesmente pela simpatia humana para com Maria e Marta, que<br />

Jesus chorou. Havia em Su<strong>as</strong> lágrim<strong>as</strong> uma dor tão acima da simples mágoa humana, como o Céu se<br />

acha acima da Terra.<br />

Cristo não chorou <strong>por</strong> Lázaro; pois estava para o chamar do sepulcro. Chorou <strong>por</strong>que muitos dos<br />

que ora pranteavam a Lázaro haviam <strong>de</strong> em breve tramar a morte dAquele que era a ressurreição e a<br />

vida. Quão incapazes se achavam, no entanto, os incrédulos ju<strong>de</strong>us <strong>de</strong> interpretar <strong>de</strong>vidamente Su<strong>as</strong><br />

lágrim<strong>as</strong>! Alguns, que não conseguiam enxergar senão <strong>as</strong> circunstânci<strong>as</strong> exteriores da cena que perante<br />

Ele estava, como causa <strong>de</strong> Sua tristeza, disseram baixinho: “Ve<strong>de</strong> como o amava!” Outros, procurando<br />

lançar a semente da incredulida<strong>de</strong> no coração dos presentes, disseram, irônicos: “Não podia Ele, que<br />

abriu os olhos ao cego, fazer também com que este não morresse?” João 11:36, 37. Se estava no po<strong>de</strong>r<br />

<strong>de</strong> Cristo salvar a Lázaro, <strong>por</strong> que, então, o <strong>de</strong>ixou morrer? Com profética visão, percebeu Cristo a<br />

inimiza<strong>de</strong> dos fariseus e dos saduceus. Sabia que Lhe estavam premeditando a morte. Não ignorava<br />

378

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!