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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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<strong>de</strong> Deus. Essa lição <strong>de</strong>stina-se também a nós. Os direitos <strong>de</strong> Deus são superiores mesmo aos laços d<strong>as</strong><br />

relações human<strong>as</strong>. Nenhuma atração terrestre nos <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>sviar os pés da vereda que Ele nos manda<br />

trilhar.<br />

A única esperança <strong>de</strong> re<strong>de</strong>nção para nossa caída raça, está em Cristo; Maria só podia encontrar<br />

salvação mediante o Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Deus. Não possuía em si mesma nenhum mérito. Seu parentesco com<br />

Jesus não a colocava para com Ele em posição diversa, espiritualmente, da <strong>de</strong> qualquer outro ser<br />

humano. Isso se acha indicado n<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> do Salvador. Ele torna clara a distinção entre Sua relação<br />

para com ela como Filho do homem, e Filho <strong>de</strong> Deus. O laço <strong>de</strong> parentesco entre eles não a coloca, <strong>de</strong><br />

maneira alguma, em pé <strong>de</strong> igualda<strong>de</strong> com Ele. As palavr<strong>as</strong>: “Ainda não é chegada a Minha hora”,<br />

indicam que todo ato da vida <strong>de</strong> Cristo na Terra era cumprimento do plano que existira <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os di<strong>as</strong><br />

da eternida<strong>de</strong>. Antes <strong>de</strong> vir à Terra, o plano jazia perante Ele, perfeito em todos os seus <strong>de</strong>talhes. Ao<br />

andar entre os homens, <strong>por</strong>ém, era guiado p<strong>as</strong>so a p<strong>as</strong>so pela vonta<strong>de</strong> do Pai. Não hesitava em agir no<br />

tempo <strong>de</strong>signado. Com a mesma submissão, esperava até que houvesse chegado a o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong>. Ao<br />

dizer a Maria que Sua hora ainda não chegara, respondia Jesus ao inexpresso pensamento <strong>de</strong>la — à<br />

expectativa que, juntamente com seu povo, ela acariciara.<br />

Maria esperava que Ele Se revel<strong>as</strong>se como o Messi<strong>as</strong>, e tom<strong>as</strong>se o trono <strong>de</strong> Israel. M<strong>as</strong> o tempo<br />

não havia chegado. Não como Rei, m<strong>as</strong> como Homem <strong>de</strong> dores, e experimentado nos trabalhos,<br />

aceitara Jesus a sorte da humanida<strong>de</strong>. M<strong>as</strong> se bem que Sua mãe não possuísse conceito exato da missão<br />

<strong>de</strong> Cristo, nEle confiava implicitamente. A essa fé correspon<strong>de</strong>u Jesus. Foi para honrar a confiança <strong>de</strong><br />

Maria, e fortalecer a fé dos discípulos, que realizou o primeiro milagre. Os discípulos haveriam <strong>de</strong><br />

encontrar muit<strong>as</strong> e gran<strong>de</strong>s tentações para a incredulida<strong>de</strong>. Para eles, <strong>as</strong> profeci<strong>as</strong> haviam tornado claro,<br />

indiscutível, que Jesus era o Messi<strong>as</strong>. Esperavam que os gui<strong>as</strong> religiosos O recebessem com confiança<br />

ainda maior que a <strong>de</strong>les próprios. Declararam entre o povo <strong>as</strong> maravilhos<strong>as</strong> obr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo e sua<br />

própria confiança na missão dEle, m<strong>as</strong> p<strong>as</strong>maram e sentiram-se cruelmente <strong>de</strong>cepcionados pela<br />

incredulida<strong>de</strong>, o preconceito profundamente arraigado e a inimiza<strong>de</strong> para com Jesus, manifestados<br />

pelos sacerdotes e rabis. Os primeiros milagres do Salvador fortaleceram os discípulos para enfrentar<br />

a oposição. Sem se <strong>de</strong>sconcertar absolutamente com <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Jesus, Maria disse aos que serviam<br />

à mesa: “Fazei tudo quando Ele vos disser”. João 2:5. Assim fez ela o que podia para preparar o<br />

caminho para a obra <strong>de</strong> Cristo. Ao lado da entrada estavam seis gran<strong>de</strong>s talh<strong>as</strong> <strong>de</strong> pedra, e Jesus pediu<br />

aos servos que <strong>as</strong> enchessem d’água. Assim foi feito. Então, como o vinho era necessário para uso<br />

imediato, disse: “Tirai agora, e levai ao mestre-sala”. João 2:8.<br />

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