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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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amorável mão <strong>de</strong> Jesus. Tal remissão é ratificada no Céu. Unicamente nesse sentido tem a igreja po<strong>de</strong>r<br />

<strong>de</strong> absolver o pecador. A remissão dos pecados só po<strong>de</strong> ser obtida <strong>por</strong> meio dos méritos <strong>de</strong> Cristo. A<br />

nenhum homem, a nenhum corpo <strong>de</strong> homens, é dado o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> libertar da culpa a alma. Cristo<br />

encarrega Seus discípulos <strong>de</strong> pregar a remissão dos pecados em Seu nome entre tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> nações; eles<br />

próprios, <strong>por</strong>ém, não foram dotados do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> tirar uma só mancha <strong>de</strong> pecado. O nome <strong>de</strong> Jesus é<br />

“<strong>de</strong>baixo do Céu” o único que “há, dado entre os homens, pelo qual <strong>de</strong>vamos ser salvos”. Atos dos<br />

Apóstolos 4:12.<br />

Quando Jesus Se encontrou pela primeira vez com os discípulos no cenáculo, Tomé não se<br />

achava com eles. Ouviu a narração dos outros, e teve abundantes prov<strong>as</strong> <strong>de</strong> que Jesus tinha<br />

ressuscitado; m<strong>as</strong> a tristeza e a incredulida<strong>de</strong> enchiam-lhe o coração. Ao ouvir os discípulos contarem<br />

<strong>as</strong> maravilhos<strong>as</strong> manifestações do ressurgido Salvador, isso apen<strong>as</strong> o levou a imergir em mais profundo<br />

<strong>de</strong>sespero. Se Jesus tivesse realmente ressuscitado dos mortos, não havia mais esperança <strong>de</strong> um literal<br />

reino terrestre. E feria sua vaida<strong>de</strong> pensar que o Mestre Se revel<strong>as</strong>se a todos os discípulos menos a ele.<br />

Estava <strong>de</strong>cidido a não crer, e <strong>por</strong> uma semana inteira aninhou aqueles infelizes pensamentos, que<br />

pareciam tanto mais sombrios quando contr<strong>as</strong>tavam com a esperança e a fé dos irmãos. Durante esse<br />

tempo, <strong>de</strong>clarava repetidamente: “Se eu não vir o sinal dos cravos em Su<strong>as</strong> mãos e não meter o <strong>de</strong>do<br />

no lugar dos cravos, e não meter minha mão no Seu lado, <strong>de</strong> maneira nenhuma o crerei”. João 20:25.<br />

Não queria ver através dos olhos dos irmãos, nem exercer fé <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do testemunho <strong>de</strong>les.<br />

Amava ar<strong>de</strong>ntemente ao Senhor, m<strong>as</strong> permitira que ciúme e incredulida<strong>de</strong> lhe tom<strong>as</strong>sem posse da<br />

mente e do coração. Vários discípulos fizeram, então, do familiar cenáculo, sua habitação tem<strong>por</strong>ária,<br />

e à noite todos, com exceção <strong>de</strong> Tomé, aí se reuniam. Uma noite, <strong>de</strong>cidiu reunir-se com os <strong>de</strong>mais.<br />

Não obstante sua incredulida<strong>de</strong>, tinha uma vaga esperança <strong>de</strong> que <strong>as</strong> bo<strong>as</strong>-nov<strong>as</strong> fossem verda<strong>de</strong>ir<strong>as</strong>.<br />

Enquanto os discípulos tomavam a refeição da tar<strong>de</strong>, conversavam acerca dos testemunhos que Jesus<br />

lhes <strong>de</strong>ra n<strong>as</strong> profeci<strong>as</strong>. “Chegou Jesus, estando <strong>as</strong> <strong>por</strong>t<strong>as</strong> fechad<strong>as</strong>, e apresentouSe no meio, e disse:<br />

Paz seja convosco”. João 20:26. Voltando-Se para Tomé, disse: “Põe aqui o teu <strong>de</strong>do, e vê <strong>as</strong> Minh<strong>as</strong><br />

mãos; e chega a tua mão, e mete-a no Meu lado; e não sej<strong>as</strong> incrédulo, m<strong>as</strong> crente”. João 20:27. Ess<strong>as</strong><br />

palavr<strong>as</strong> mostravam que Ele conhecia os pensamentos e <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Tomé. O duvidoso discípulo<br />

sabia que nenhum dos companheiros vira a Jesus, havia uma semana. Não podiam ter contado ao<br />

Mestre sua incredulida<strong>de</strong>. Reconheceu como seu Senhor Aquele que Se achava diante <strong>de</strong>le. Não<br />

<strong>de</strong>sejou mais prov<strong>as</strong>.<br />

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