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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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sacrifical e dos ensinos dos profet<strong>as</strong>, incomparavelmente superior ao dos sacerdotes e rabis. Abriu<br />

p<strong>as</strong>sagem através d<strong>as</strong> barreir<strong>as</strong> do formalismo e d<strong>as</strong> tradições. As cen<strong>as</strong> da vida futura pareciam<br />

<strong>de</strong>senrolad<strong>as</strong> diante dEle. Como alguém que contemplava o invisível, falou, com positiva autorida<strong>de</strong>,<br />

acerca do terreno e do celestial, do humano e do divino. Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> eram claríssim<strong>as</strong> e convincentes;<br />

e outra vez como em Cafarnaum, o povo ficou atônito <strong>de</strong> Sua doutrina; “<strong>por</strong>que a Sua palavra era com<br />

autorida<strong>de</strong>”. Luc<strong>as</strong> 4:32.<br />

Sob uma série <strong>de</strong> parábol<strong>as</strong>, advertiu Seus ouvintes da calamida<strong>de</strong> que seguiria a todo aquele<br />

que rejeit<strong>as</strong>se <strong>as</strong> bênçãos que viera trazer-lhes. Havia-lhes dado tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> prov<strong>as</strong> possíveis <strong>de</strong> que viera<br />

<strong>de</strong> Deus, e fizera todos os esforços possíveis para os levar ao arrependimento. Não queria ser rejeitado<br />

e <strong>as</strong>s<strong>as</strong>sinado <strong>por</strong> Sua própria nação, c<strong>as</strong>o a pu<strong>de</strong>sse salvar da culpa <strong>de</strong> tal ato. Todos se maravilhavam<br />

<strong>de</strong> Seu conhecimento da lei e d<strong>as</strong> profeci<strong>as</strong>; e transmitia-se <strong>de</strong> uns para os outros a pergunta: “Como<br />

sabe Este letr<strong>as</strong>, não <strong>as</strong> tendo aprendido?” João 7:15. Ninguém era consi<strong>de</strong>rado apto para ser mestre<br />

religioso, a menos que houvesse estudado n<strong>as</strong> escol<strong>as</strong> dos rabinos, e tanto Jesus como João Batista<br />

foram representados como ignorantes, <strong>por</strong>que não receberam esse preparo.<br />

Os que os ouviam se espantavam do conhecimento que tinham d<strong>as</strong> Escritur<strong>as</strong>, “não <strong>as</strong> tendo<br />

aprendido”. Dos homens, é verda<strong>de</strong> que não o tinham; m<strong>as</strong> o Deus do Céu era seu mestre, e dEle<br />

receberam a mais elevada espécie <strong>de</strong> sabedoria. Quando Jesus falava no pátio do templo, o povo<br />

achava-se como f<strong>as</strong>cinado. Os próprios que mais violentos eram contra Ele, sentiramse impotentes<br />

para Lhe fazer qualquer mal. No momento, todos os outros interesses eram esquecidos. Dia após dia<br />

ensinou Ele ao povo, até o último, “o gran<strong>de</strong> dia da festa”. A manhã <strong>de</strong>sse dia encontrou a multidão<br />

fatigada do longo período <strong>de</strong> festivida<strong>de</strong>s. De repente, Jesus ergueu a voz, em acentos que retumbaram<br />

através dos pátios do templo: “Se alguém tem se<strong>de</strong>, venha a Mim, e beba. Quem crê em Mim, como<br />

diz a Escritura, rios <strong>de</strong> água viva correrão <strong>de</strong> seu ventre”. João 7:37. O estado do povo tornou esse<br />

apelo <strong>de</strong>ver<strong>as</strong> eficaz. Estiveram eles empenhados em contínua cena <strong>de</strong> pompa e festivida<strong>de</strong>, os olhos<br />

ofuscados com luzes e cores, e os ouvidos <strong>de</strong>leitados com a mais preciosa música; nada, <strong>por</strong>ém,<br />

houvera em toda essa série <strong>de</strong> cerimôni<strong>as</strong> para satisfazer <strong>as</strong> necessida<strong>de</strong>s do espírito, nada para saciar<br />

a se<strong>de</strong> da alma <strong>por</strong> aquilo que é imperecível. Jesus os convidava a ir beber da n<strong>as</strong>cente da vida, daquela<br />

que se tornaria neles uma fonte que salta para a vida eterna.<br />

O sacerdote havia, naquela manhã, realizado a cerimônia que comemorava o ferir da rocha no<br />

<strong>de</strong>serto. Essa rocha era um símbolo dAquele que, <strong>por</strong> Sua morte, havia <strong>de</strong> fazer com que brot<strong>as</strong>sem<br />

viv<strong>as</strong> correntes <strong>de</strong> salvação para todos os se<strong>de</strong>ntos. As palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo eram a água da vida. Ali, em<br />

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