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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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pela culpa <strong>de</strong> um mundo imerso na impieda<strong>de</strong>. Os pecados dos homens pesavam duramente sobre<br />

Cristo, e esmagava-Lhe a alma o sentimento da ira divina. Contemplai-O consi<strong>de</strong>rando o preço a ser<br />

pago pela alma humana. Em Sua agonia, apega-Se ao solo frio, como a impedir <strong>de</strong> ser levado para<br />

longe <strong>de</strong> Deus. O enregelante orvalho da noite cai-Lhe sobre o corpo curvado, m<strong>as</strong> não atenta para<br />

isso. De Seus pálidos lábios irrompe o amargo brado: “Meu Pai, se é possível, p<strong>as</strong>se <strong>de</strong> Mim este<br />

cálice.” M<strong>as</strong> mesmo então acrescenta: “Todavia não como Eu quero, m<strong>as</strong> como Tu queres”. Mateus<br />

26:39.<br />

O coração humano anseia simpatia no sofrimento. Esse anseio, experimentou-o Cristo até ao<br />

mais profundo <strong>de</strong> Seu ser. Na suprema angústia <strong>de</strong> Sua alma, foi ter com os discípulos, com o aflitivo<br />

<strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> ouvir algum<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> reconfortantes daqueles a quem tant<strong>as</strong> vezes conce<strong>de</strong>ra bênçãos e<br />

conforto, e protegera na dor e na aflição. Aquele que para eles tivera sempre expressões <strong>de</strong> simpatia,<br />

sofria agora sobre-humana dor, e almejava saber que estavam orando <strong>por</strong> Ele e <strong>por</strong> si mesmos. Quão<br />

negra se Lhe afigurava a malignida<strong>de</strong> do pecado! Terrível foi a tentação <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar que a raça humana<br />

sofresse <strong>as</strong> conseqüênci<strong>as</strong> <strong>de</strong> sua própria culpa, e fic<strong>as</strong>se Ele inocente diante <strong>de</strong> Deus. Se tão-somente<br />

soubesse que os discípulos compreendiam e avaliavam isso,seria fortalecido. Erguendo-Se num<br />

doloroso esforço, dirigiu-Se cambaleante ao lugar on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixara os companheiros. M<strong>as</strong> “achou-os<br />

adormecidos”. Mateus 26:40.<br />

Houvesse-os encontrado em oração, e ter-Se-ia sentido aliviado. Estivessem buscando refúgio<br />

em Deus, para que <strong>as</strong> forç<strong>as</strong> satânic<strong>as</strong> não prevalecessem sobre eles, e Jesus Se teria sentido confortado<br />

<strong>por</strong> sua firme fé. M<strong>as</strong> não <strong>de</strong>ram ouvidos à repetida advertência: “Vigiai e orai”. Mateus 26:41. A<br />

princípio ficaram perturbados ao ver o Mestre,<strong>de</strong> ordinário tão calmo e <strong>de</strong> tanta compostura, lutando<br />

com uma dor que estava além da compreensão. Tinham orado enquanto ouviram os gran<strong>de</strong>s clamores<br />

do Sofredor. Não pretendiam abandonar seu Senhor, m<strong>as</strong> pareciam paralisados <strong>por</strong> um tor<strong>por</strong> que<br />

teriam sacudido <strong>de</strong> si, c<strong>as</strong>o houvessem continuado a rogar a Deus. Não compreendiam a necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> vigilância e fervorosa súplica, a fim <strong>de</strong> resistir à tentação. Mesmo antes <strong>de</strong> Se dirigir para o horto,<br />

Jesus dissera aos discípulos: “Todos vós esta noite vos escandalizareis em Mim.” Haviam-Lhe<br />

<strong>as</strong>segurado firmemente que O acompanhariam à prisão e à morte. E o pobre, presunçoso Pedro<br />

acrescentara: “Ainda que todos se escandalizem em Ti, eu nunca me escandalizarei”. Marcos 14:27,<br />

29.<br />

M<strong>as</strong> os discípulos confiavam em si mesmos. Não olharam para o po<strong>de</strong>roso Ajudador, como<br />

Cristo os aconselhara a fazer. Assim, quando o Salvador Se encontrava em mais necessida<strong>de</strong> d<strong>as</strong><br />

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