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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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com o tinir <strong>de</strong> moed<strong>as</strong> e violent<strong>as</strong> discussões. Tão gran<strong>de</strong> era a confusão, que os sacerdotes eram<br />

perturbados, e <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> dirigid<strong>as</strong> ao Altíssimo, afogad<strong>as</strong> pelo tumulto que invadia o templo.<br />

Os ju<strong>de</strong>us orgulhavam-se extremamente <strong>de</strong> sua pieda<strong>de</strong>. Regozijavam-se <strong>por</strong> causa <strong>de</strong> seu<br />

templo, e reputavam bl<strong>as</strong>fêmia uma palavra proferida em <strong>de</strong>smerecimento do mesmo; eram muito<br />

rigorosos quanto à execução d<strong>as</strong> cerimôni<strong>as</strong> com ele relacionad<strong>as</strong>; o amor do dinheiro, <strong>por</strong>ém, <strong>de</strong>sfazia<br />

todos os escrúpulos. Mal se apercebiam <strong>de</strong> quão longe tinham sido levados do original <strong>de</strong>sígnio do<br />

serviço instituído pelo próprio Deus. Quando o Senhor <strong>de</strong>scera sobre o monte Sinai, o lugar fora<br />

consagrado <strong>por</strong> Sua presença. Moisés recebeu or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> pôr limites em volta do monte e santificá-lo,<br />

e a palavra do Senhor se fez ouvir em advertência: “Guardai-vos que não subais ao monte, nem toqueis<br />

o seu termo; todo aquele que tocar o monte certamente morrerá. Nenhuma mão tocará nele, <strong>por</strong>que<br />

certamente será apedrejado ou flechado; quer seja animal, quer seja homem, não viverá”. Êxodo 19:12,<br />

13.<br />

Assim foi ensinada a lição <strong>de</strong> que sempre que Deus manifesta Sua presença, o lugar é santo. As<br />

<strong>de</strong>pendênci<strong>as</strong> do templo <strong>de</strong> Deus <strong>de</strong>viam ser consi<strong>de</strong>rad<strong>as</strong> sagrad<strong>as</strong>. Na luta pelo ganho, <strong>por</strong>ém, tudo<br />

isso se per<strong>de</strong>u <strong>de</strong> vista. Os sacerdotes e principais, chamados para ser representantes <strong>de</strong> Deus perante<br />

a nação, <strong>de</strong>viam ter corrigido os abusos do pátio do templo. Deviam haver dado ao povo um exemplo<br />

<strong>de</strong> integrida<strong>de</strong> e compaixão. Em lugar <strong>de</strong> cuidar do próprio proveito, <strong>de</strong>viam ter consi<strong>de</strong>rado a situação<br />

e <strong>as</strong> necessida<strong>de</strong>s dos adoradores, e estado prontos a ajudar os que não podiam comprar os sacrifícios<br />

exigidos. M<strong>as</strong> <strong>as</strong>sim não fizeram. A avareza lhes endurecera o coração. Iam a essa festa pesso<strong>as</strong> que<br />

se achavam em sofrimento, em necessida<strong>de</strong>, em aflição. O cego, o coxo, o surdo, ali se achavam.<br />

Alguns eram levados em leitos. Iam muitos <strong>de</strong>m<strong>as</strong>iado pobres para comprar a mais humil<strong>de</strong> oferta para<br />

o Senhor, pobres <strong>de</strong>mais mesmo para comprar o alimento com que saci<strong>as</strong>sem a própria fome.<br />

Estes ficavam gran<strong>de</strong>mente <strong>de</strong>sanimados com <strong>as</strong> <strong>de</strong>clarações dos sacerdotes. Os sacerdotes<br />

gloriavam-se <strong>de</strong> sua pieda<strong>de</strong>; pretendiam ser os guard<strong>as</strong> do povo; eram no entanto, faltos <strong>de</strong> simpatia<br />

e compaixão. O pobre, o doente, o moribundo, em vão suplicavam favor. Seus sofrimentos não<br />

<strong>de</strong>spertavam pieda<strong>de</strong> no coração dos sacerdotes. Ao penetrar Jesus no templo, abrangeu toda a cena.<br />

Viu <strong>as</strong> <strong>de</strong>sonest<strong>as</strong> transações. Viu a aflição do pobre, que julgava que, sem <strong>de</strong>rramar sangue, não havia<br />

perdão para seus pecados. Viu o pátio exterior do Seu templo convertido em lugar <strong>de</strong> comércio profano.<br />

O sagrado recinto transformara-se em v<strong>as</strong>ta praça <strong>de</strong> câmbio. Cristo viu que era necessário fazer<br />

alguma coisa. Numeros<strong>as</strong> eram <strong>as</strong> cerimôni<strong>as</strong> exigid<strong>as</strong> do povo, sem a <strong>de</strong>vida instrução quanto ao<br />

sentido d<strong>as</strong> mesm<strong>as</strong>. Os adoradores ofereciam seus sacrifícios, sem compreen<strong>de</strong>r que eram símbolos<br />

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