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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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pilares, agarrando-se com <strong>as</strong> brilhantes gavinh<strong>as</strong> a seus dourados ornamentos,refletia o esplendor do<br />

Sol poente,resplan<strong>de</strong>cendo como se o Céu lhe houvera emprestado a sua glória. Jesus contempla a<br />

cena, e a multidão silencia su<strong>as</strong> aclamações, encantada com a súbita visão <strong>de</strong> beleza. Todos os olhos<br />

se volvem para o Salvador, esperando ver-Lhe no semblante a admiração <strong>por</strong> eles próprios<br />

experimentada. Ao contrário, no entanto, percebemLhe uma nuvem <strong>de</strong> tristeza. Surpreen<strong>de</strong>m-se,<br />

<strong>de</strong>cepcionam-se ao ver-Lhe os olhos marejados <strong>de</strong> lágrim<strong>as</strong> e o corpo oscilar como a árvore agitada<br />

pela tempesta<strong>de</strong>, enquanto uma angustiosa queixa Lhe brota dos trêmulos lábios, como irrompendo<br />

d<strong>as</strong> profun<strong>de</strong>z<strong>as</strong> <strong>de</strong> um coração partido. Que cena aquela que se oferecia à contemplação dos anjos!<br />

Seu bem-amado Comandante em lágrim<strong>as</strong> <strong>de</strong> angústia! Que visão para a alegre turba que, com gritos<br />

<strong>de</strong> triunfo e agitar <strong>de</strong> palm<strong>as</strong> O escoltava à gloriosa cida<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> — esperavam com ardor — iria Ele<br />

em breve reinar!<br />

Jesus chorara ao pé do sepulcro <strong>de</strong> Lázaro, m<strong>as</strong> fora numa divina mágoa <strong>de</strong> simpatia para com a<br />

humana dor. Esta súbita tristeza, <strong>por</strong>ém, era qual nota <strong>de</strong> lamento em meio <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> coro triunfal.<br />

Por entre uma cena <strong>de</strong> regozijo, em que todos Lhe tributavam homenagens, o Rei <strong>de</strong> Israel Se<br />

<strong>de</strong>bulhava em lágrim<strong>as</strong>; não <strong>as</strong> silencios<strong>as</strong> lágrim<strong>as</strong> da alegria, m<strong>as</strong> pranto e gemidos <strong>de</strong> inexprimível<br />

angústia. A turba sentiu-se repentinamente tomada <strong>de</strong> tristeza. Emu<strong>de</strong>ceram-lhes <strong>as</strong> aclamações.<br />

Muitos choraram, possuídos <strong>de</strong> simpatia <strong>por</strong> um pesar que não podiam compreen<strong>de</strong>r. As lágrim<strong>as</strong> <strong>de</strong><br />

Jesus não eram a antecipação <strong>de</strong> Seus próprios sofrimentos. Mesmo diante dEle achava-se o<br />

Getsêmani, on<strong>de</strong> em breve O envolveria o horror <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> treva. Estava à vista também a <strong>por</strong>ta<br />

d<strong>as</strong> ovelh<strong>as</strong>, pela qual, durante séculos, haviam sido conduzidos os animais <strong>de</strong>stinados às ofert<strong>as</strong><br />

sacrificais. Essa <strong>por</strong>ta presto se abriria para Ele, o gran<strong>de</strong> Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Deus, a cujo sacrifício pelos<br />

pecados do mundo apontavam tod<strong>as</strong> ess<strong>as</strong> ofert<strong>as</strong>.<br />

Perto estava o Calvário, cenário <strong>de</strong> Sua próxima agonia. No entanto, não foi <strong>por</strong> causa <strong>de</strong>sses<br />

pontos a lembrarem-Lhe a cruel morte que o Re<strong>de</strong>ntor chorou e gemeu em angústia <strong>de</strong> espírito. Não<br />

era uma dor egoísta, a Sua. O pensamento <strong>de</strong> Sua própria agonia não intimidava aquela nobre Alma<br />

pronta para o sacrifício. Foi a vista <strong>de</strong> Jerusalém que pungiu o coração <strong>de</strong> Jesus — Jerusalém, que<br />

rejeitara o Filho <strong>de</strong> Deus e Lhe <strong>de</strong>s<strong>de</strong>nhara o amor, que recusara ser convencida <strong>por</strong> Seus po<strong>de</strong>rosos<br />

milagres e estava prestes a tirar-Lhe a vida. Viu o que ela era, em sua culpa <strong>de</strong> rejeitar o Re<strong>de</strong>ntor, e o<br />

que po<strong>de</strong>ria ter sido c<strong>as</strong>o O houvesse aceitado a Ele, o único a po<strong>de</strong>r-lhe curar a ferida. Viera para<br />

salvá-la; como po<strong>de</strong>ria a ela renunciar? Israel fora um povo favorecido; Deus fizera <strong>de</strong> seu templo a<br />

Sua habitação; era “formoso <strong>de</strong> sítio, e alegria <strong>de</strong> toda a Terra”. Salmos 48:2.<br />

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