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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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na verda<strong>de</strong>, com justiça”, geme ele, “<strong>por</strong>que recebemos o que nossos feitos mereciam; m<strong>as</strong> Este<br />

nenhum mal fez”. Luc<strong>as</strong> 23:41.<br />

Não há questão agora. Não há dúvid<strong>as</strong>, nem censur<strong>as</strong> também. Quando con<strong>de</strong>nado <strong>por</strong> seu crime,<br />

o ladrão ficara possuído <strong>de</strong> <strong>de</strong>sânimo e <strong>de</strong>sespero; m<strong>as</strong> pensamentos estranhos, ternos, surgem agora.<br />

Evoca tudo quanto ouvira <strong>de</strong> Jesus, como Ele curara os doentes e perdoara os pecados. Ouvira <strong>as</strong><br />

palavr<strong>as</strong> dos que nEle criam e O seguiram em pranto. Vira e lera o título <strong>por</strong> sobre a cabeça do<br />

Salvador. Ouvira-o repetido pelos que p<strong>as</strong>savam, alguns com lábios tristes e trêmulos, outros com<br />

gracejos e zombari<strong>as</strong>. O Espírito Santo ilumina-lhe a mente, e pouco a pouco se liga a ca<strong>de</strong>ia d<strong>as</strong><br />

prov<strong>as</strong>. Em Jesus ferido, zombado e pen<strong>de</strong>nte da cruz, vê o Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Deus, que tira o pecado do<br />

mundo. Num misto <strong>de</strong> esperança e <strong>de</strong> agonia em sua voz, a <strong>de</strong>samparada, moribunda alma atira-se<br />

sobre o agonizante Salvador. “Senhor, lembra-Te <strong>de</strong> mim, quando vieres no Teu reino” (Luc<strong>as</strong> 23:42,<br />

Trad. Trinitariana). A resposta veio pronta. Suave e melodioso o acento, chei<strong>as</strong> <strong>de</strong> amor, <strong>de</strong> compaixão<br />

e <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>: “Na verda<strong>de</strong> te digo hoje, que serás comigo no Paraíso”. Luc<strong>as</strong> 23:43.<br />

Por long<strong>as</strong> hor<strong>as</strong> <strong>de</strong> agonia, injúri<strong>as</strong> e escárnios caíram aos ouvidos <strong>de</strong> Jesus. Pen<strong>de</strong>nte da cruz,<br />

ouve ainda em volta o som d<strong>as</strong> zombari<strong>as</strong> e maldições. Coração anelante, estivera atento a ver se ouvia<br />

alguma expressão <strong>de</strong> fé da parte dos discípulos. E ouvira apen<strong>as</strong> <strong>as</strong> lamentos<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>: “Nós<br />

esperávamos que fosse Ele o que remisse a Israel”. Luc<strong>as</strong> 24:21. Quão grata foi, pois, ao Salvador a<br />

<strong>de</strong>claração <strong>de</strong> fé e amor do ladrão prestes a morrer! Enquanto os dirigentes ju<strong>de</strong>us negam a Jesus e<br />

Seus próprios discípulos duvidam <strong>de</strong> Sua divinda<strong>de</strong>, o pobre ladrão, no limiar da eternida<strong>de</strong>, Lhe<br />

chama Senhor. Muitos estavam dispostos a chamá-Lo Senhor quando operava milagres, e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

haver ressurgido do sepulcro; ninguém, no entanto, O reconheceu enquanto, moribundo, pendia da<br />

cruz, a não ser o ladrão arrependido, salvo à hora undécima. Os espectadores ouviram <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> do<br />

ladrão, quando chamou Senhor a Jesus.<br />

O tom do arrependido <strong>de</strong>spertou-lhes a atenção. Aqueles que, ao pé da cruz, questionaram pel<strong>as</strong><br />

vestes <strong>de</strong> Cristo e lançaram sortes sobre a túnica, pararam para escutar. Emu<strong>de</strong>ceram <strong>as</strong> vozes irad<strong>as</strong>.<br />

Com a respiração suspensa, olhavam para Cristo e esperaram a resposta daqueles lábios já qu<strong>as</strong>e sem<br />

vida. Ao proferir Ele <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> promessa, brilhante, vívido clarão penetrou a escura nuvem que<br />

parecia envolver a cruz. Ao ladrão contrito sobreveio a perfeita paz da aceitação <strong>de</strong> Deus. Em Sua<br />

humilhação, era Cristo glorificado. Aquele que, a todos os outros olhos, parecia vencido, era o<br />

Vencedor. Foi reconhecido como O que leva os pecados. Os homens po<strong>de</strong>m exercer po<strong>de</strong>r sobre Seu<br />

corpo humano. Po<strong>de</strong>m-Lhe ferir <strong>as</strong> sant<strong>as</strong> fontes com a coroa <strong>de</strong> espinhos. Po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>spojá-Lo d<strong>as</strong><br />

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