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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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tinha tão pouca vonta<strong>de</strong> como eles <strong>de</strong> que o corpo <strong>de</strong> Jesus fic<strong>as</strong>se na cruz. Obtido seu consentimento,<br />

quebraram <strong>as</strong> pern<strong>as</strong> dos dois ladrões para lhes apressar a morte; m<strong>as</strong> verificaram estar Jesus já morto.<br />

Os ru<strong>de</strong>s soldados abrandaram-se pelo que ouviram e testemunharam <strong>de</strong> Cristo, e abstiveram-se <strong>de</strong><br />

Lhe quebrar os membros.<br />

Assim, na oferta do Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Deus cumpriu-se a lei da páscoa: “Dela nada <strong>de</strong>ixarão até à<br />

manhã, e <strong>de</strong>la não quebrarão osso algum; segundo todo o estatuto da páscoa a celebrarão”. Números<br />

9:12. Os sacerdotes e principais surpreen<strong>de</strong>ram-se ao verificar que Jesus já estava morto. A morte pela<br />

cruz constituía processo vagaroso; difícil era <strong>de</strong>terminar quando cessara a vida. Nunca se ouvira que<br />

alguém morrera <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> seis hor<strong>as</strong> <strong>de</strong> crucifixão. Os sacerdotes <strong>de</strong>sejavam certificar-se da morte <strong>de</strong><br />

Jesus, e, <strong>por</strong> sugestão <strong>de</strong>les, um soldado atirou uma lança ao lado do Salvador. Da ferida <strong>as</strong>sim feita<br />

saíram du<strong>as</strong> copios<strong>as</strong> e distint<strong>as</strong> correntes, uma <strong>de</strong> sangue, outra <strong>de</strong> água. Isso foi observado <strong>por</strong> todos<br />

os espectadores, e João <strong>de</strong>clara a ocorrência <strong>de</strong> maneira bem positiva. Diz ele: “Um dos soldados Lhe<br />

furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. E aquele que o viu testificou, e seu testemunho<br />

é verda<strong>de</strong>iro; e sabe que é verda<strong>de</strong> o que diz, para que também vós o creiais. Porque isto aconteceu<br />

para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos Seus ossos será quebrado. E outra vez diz a<br />

Escritura: Verão Aquele que tr<strong>as</strong>p<strong>as</strong>saram”. João 19:34-37.<br />

Depois da ressurreição, os sacerdotes e principais puseram em circulação o boato <strong>de</strong> que Cristo<br />

não morrera na cruz, que apen<strong>as</strong> <strong>de</strong>smaiara e revivera posteriormente. Outro boato afirmava que não<br />

era um corpo real, <strong>de</strong> carne e osso, m<strong>as</strong> a semelhança <strong>de</strong> um corpo, o que fora posto no sepulcro. A<br />

ação dos soldados romanos contesta ess<strong>as</strong> falsida<strong>de</strong>s. Não Lhe quebraram <strong>as</strong> pern<strong>as</strong>, <strong>por</strong>que Ele já<br />

estava morto. Para satisfazer os sacerdotes, furaram-Lhe o lado. Não se houvesse já extinguido a vida,<br />

e isso teria oc<strong>as</strong>ionado imediatamente a morte. Não foi, <strong>por</strong>ém, a lança atirada, não foi a dor da<br />

crucifixão, que produziu a morte <strong>de</strong> Jesus. Aquele grito soltado “com gran<strong>de</strong> voz” (Luc<strong>as</strong> 23:46) no<br />

momento da morte, a corrente <strong>de</strong> sangue e água que Lhe fluiu do lado, <strong>de</strong>monstravam que Ele morreu<br />

pela ruptura do coração. Partiu-se-Lhe o coração pela angústia mental. Foi morto pelo pecado do<br />

mundo. Com a morte <strong>de</strong> Cristo, pereceram <strong>as</strong> esperanç<strong>as</strong> dos discípulos. Olhavam-Lhe <strong>as</strong> cerrad<strong>as</strong><br />

pálpebr<strong>as</strong> e a cabeça pendida, o cabelo emp<strong>as</strong>tado <strong>de</strong> sangue, <strong>as</strong> mãos e os pés tr<strong>as</strong>p<strong>as</strong>sados, e<br />

in<strong>de</strong>scritível era a angústia que sentiam. Até ao fim não acreditavam que Ele morresse; mal podiam<br />

crer que estivesse realmente morto. Esmagados pela dor, não recordavam Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>, a predizer<br />

essa mesma cena. Coisa alguma <strong>de</strong> quanto dissera lhes dava então conforto. Viam unicamente a cruz<br />

e a ensangüentada vítima.<br />

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