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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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fizemos”. 1 João 5:14, 15. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, para nos perdoar os<br />

pecados, e nos purificar <strong>de</strong> toda a injustiça”. 1 João 1:9.<br />

Na cura do paralítico <strong>de</strong> Cafarnaum, Cristo tornou a ensinar a mesma verda<strong>de</strong>. Foi para<br />

manifestar Seu po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> perdoar pecados, que o milagre se realizou. E a cura do paralítico também<br />

ilustra outr<strong>as</strong> precios<strong>as</strong> verda<strong>de</strong>s. É plena <strong>de</strong> esperança e animação, e do ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> sua relação<br />

para com os <strong>as</strong>tutos fariseus, encerra igualmente uma advertência. Como o leproso, esse paralítico<br />

per<strong>de</strong>ra toda a esperança <strong>de</strong> restabelecimento. Sua doença era resultado <strong>de</strong> uma vida pecaminosa, e<br />

seus sofrimentos amargurados pelo remorso. Por muito tempo apelara para os fariseus e os doutores,<br />

esperando alívio do sofrimento mental e físico. M<strong>as</strong> eles friamente o <strong>de</strong>claravam incurável,<br />

abandonando-o à ira <strong>de</strong> Deus. Os fariseus consi<strong>de</strong>ravam a doença como testemunho do <strong>de</strong>sagrado<br />

divino, e mantinham-se a distância do enfermo e do necessitado. Todavia, muit<strong>as</strong> vezes esses próprios<br />

que se exaltavam como santos, eram mais culpados que <strong>as</strong> vítim<strong>as</strong> que con<strong>de</strong>navam.<br />

O paralítico achava-se <strong>de</strong> todo impotente e, não vendo nenhuma perspectiva <strong>de</strong> auxílio <strong>de</strong><br />

qualquer lado, caíra no <strong>de</strong>sespero. Ouvira então falar d<strong>as</strong> maravilhos<strong>as</strong> obr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Jesus. Foi-lhe dito que<br />

outros, tão pecadores e <strong>de</strong>samparados como ele, haviam sido curados; até mesmo leprosos tinham sido<br />

purificados. E os amigos que relatavam ess<strong>as</strong> cois<strong>as</strong> animavam-no a crer que também ele po<strong>de</strong>ria ser<br />

curado, c<strong>as</strong>o fosse conduzido a Jesus. Desfaleceu-se-lhe, no entanto, a esperança ao lembrar-se da<br />

maneira <strong>por</strong> que lhe sobreviera a enfermida<strong>de</strong>. Temeu que o imaculado médico não o toler<strong>as</strong>se em Sua<br />

presença. Não era, entretanto, o restabelecimento físico, que <strong>de</strong>sejava tanto, m<strong>as</strong> o alívio ao fardo do<br />

pecado. Se pu<strong>de</strong>sse ver a Jesus, e receber a certeza do perdão e a paz com o Céu, estaria contente <strong>de</strong><br />

viver ou morrer, segundo a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus. O grito do moribundo, era: Oh! se eu pu<strong>de</strong>sse chegar à<br />

Sua presença! Não havia tempo a per<strong>de</strong>r; já sua consumida carne começava a mostrar indícios <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>composição. Rogou aos amigos que o conduzissem em seu leito a Jesus, o que empreen<strong>de</strong>ram <strong>de</strong><br />

boa vonta<strong>de</strong>. Tão compacta, <strong>por</strong>ém, era a multidão que se apinhara <strong>de</strong>ntro e nos arredores da c<strong>as</strong>a em<br />

que Se achava o Salvador, que impossível foi ao doente e aos amigos ir até Ele, ou mesmo chegar-Lhe<br />

ao alcance da voz. Jesus estava ensinando na c<strong>as</strong>a <strong>de</strong> Pedro. Segundo seu costume, os discípulos<br />

sentaram-se-Lhe bem próximo, em torno, e “estavam ali <strong>as</strong>sentados fariseus e doutores da lei, que<br />

tinham vindo <strong>de</strong> tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> al<strong>de</strong>i<strong>as</strong> da Galiléia e da Judéia, e <strong>de</strong> Jerusalém”. Estes tinham ido como<br />

espi<strong>as</strong>, buscando motivo <strong>de</strong> acusação contra Jesus.<br />

Além <strong>de</strong>sses oficiais, apinhava-se a multidão mista — os sinceros, os reverentes, os curiosos e<br />

os incrédulos. Nacionalida<strong>de</strong>s divers<strong>as</strong>, e todos os graus sociais se achavam representados. “E a virtu<strong>de</strong><br />

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