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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 61 — Zaqueu<br />

Este capítulo é b<strong>as</strong>eado em Luc<strong>as</strong> 19:1-10.<br />

De caminho para Jerusalém, “tendo Jesus entrado em Jericó, ia p<strong>as</strong>sando”. Luc<strong>as</strong> 19:1. A poucos<br />

quilômetros do Jordão, da banda oci<strong>de</strong>ntal do vale que se estendia daí numa planície, <strong>de</strong>scansava a<br />

cida<strong>de</strong> em meio <strong>de</strong> verdura tropical e luxuriante beleza. Com <strong>as</strong> palmeir<strong>as</strong> e preciosos jardins regados<br />

<strong>por</strong> fontes naturais, brilhava qual esmeralda no eng<strong>as</strong>te d<strong>as</strong> calcári<strong>as</strong> colin<strong>as</strong> e <strong>de</strong>solados barrancos que<br />

se interpunham entre Jerusalém e a cida<strong>de</strong> da planície. Muit<strong>as</strong> caravan<strong>as</strong>, <strong>de</strong> caminho para a festa,<br />

p<strong>as</strong>savam <strong>por</strong> Jericó. Sua chegada era sempre um momento <strong>de</strong> alegria. Agora, <strong>por</strong>ém, mais profundo<br />

interesse agitava o povo. Sabia-se achar-Se entre a multidão o Rabi galileu que, não havia muito,<br />

ressuscitara Lázaro; e conquanto abund<strong>as</strong>sem os murmúrios quanto às conspirações dos sacerdotes,<br />

estavam <strong>as</strong> multidões ansios<strong>as</strong> <strong>de</strong> Lhe ren<strong>de</strong>r homenagens.<br />

Jericó era uma d<strong>as</strong> cida<strong>de</strong>s outrora separad<strong>as</strong> para os sacerdotes, e <strong>por</strong> essa época gran<strong>de</strong> número<br />

<strong>de</strong>les tinha aí sua residência. M<strong>as</strong> a cida<strong>de</strong> possuía também uma população <strong>de</strong> caráter inteiramente<br />

diverso. Era um gran<strong>de</strong> centro <strong>de</strong> comércio, e os oficiais romanos e os soldados, com estrangeiros <strong>de</strong><br />

todos os pontos, aí se achavam, ao p<strong>as</strong>so que a coletoria da alfân<strong>de</strong>ga a tornava morada <strong>de</strong> muitos<br />

publicanos. “Chefe dos publicanos”, Zaqueu era israelita, e <strong>de</strong>testado <strong>de</strong> seus patrícios. Sua posição e<br />

fortuna eram o prêmio <strong>de</strong> uma carreira que aborreciam, e consi<strong>de</strong>rada sinônimo <strong>de</strong> injustiça e extorsão.<br />

Todavia, o rico funcionário da alfân<strong>de</strong>ga não era <strong>de</strong> todo endurecido homem do mundo que parecia.<br />

Sob a aparência <strong>de</strong> mundanida<strong>de</strong> e orgulho, achava-se um coração susceptível às influênci<strong>as</strong> divin<strong>as</strong>.<br />

Zaqueu ouvira falar <strong>de</strong> Jesus. Espalhara-se <strong>por</strong> toda parte a fama dAquele que Se conduzira bondosa e<br />

cortesmente para com <strong>as</strong> cl<strong>as</strong>ses proscrit<strong>as</strong>.<br />

Despertou-se nesse chefe <strong>de</strong> publicanos o anelo <strong>de</strong> Zaqueu uma vida melhor. A poucos<br />

quilômetros apen<strong>as</strong> <strong>de</strong> Jericó, pregara João Batista no Jordão, e Zaqueu ouvira falar do chamado ao<br />

arrependimento. A instrução aos publicanos: “Não peçais mais do que o que vos está or<strong>de</strong>nado” (Luc<strong>as</strong><br />

3:13), conquanto aparentemente <strong>de</strong>satendida, impressionara-lhe o espírito. Conhecia <strong>as</strong> Escritur<strong>as</strong>, e<br />

estava convencido <strong>de</strong> que era injusto seu proce<strong>de</strong>r. Agora, ouvindo <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> que diziam provir do<br />

gran<strong>de</strong> Mestre, sentiu-se pecador aos olhos <strong>de</strong> Deus. Todavia, o que ouvira dizer <strong>de</strong> Jesus acen<strong>de</strong>u-lhe<br />

a esperança no coração. Arrependimento e reforma da vida eram possíveis mesmo para ele; não fora<br />

ac<strong>as</strong>o publicano um dos mais dignos discípulos do Mestre? Zaqueu começou imediatamente a<br />

obe<strong>de</strong>cer à convicção que <strong>de</strong>le tomara posse, e a fazer restituição àqueles a quem prejudicara.<br />

Começara já a volver atrás, quando soaram em Jericó <strong>as</strong> nov<strong>as</strong> <strong>de</strong> que Jesus vinha entrando na cida<strong>de</strong>.<br />

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