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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Esperando obter dEle a verda<strong>de</strong> e escapar ao tumulto, Pilatos tomou Jesus à parte e tornou a<br />

interrogáLo: “Tu és o Rei dos ju<strong>de</strong>us?” Marcos 15:2.<br />

Jesus não respon<strong>de</strong>u diretamente a essa pergunta. Sabia que o Espírito Santo estava lutando com<br />

Pilatos, e <strong>de</strong>u-lhe o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reconhecer a própria convicção. “Tu dizes isto <strong>de</strong> ti mesmo”,<br />

perguntou, “ou disseram-to outros <strong>de</strong> Mim?”. João 18:34. Isto é, era a acusação dos sacerdotes, ou o<br />

<strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> receber luz <strong>de</strong> Cristo, que motivava a pergunta <strong>de</strong> Pilatos? Pilatos compreen<strong>de</strong>u a intenção<br />

<strong>de</strong> Jesus; m<strong>as</strong> surgiu o orgulho em seu coração. Não queria reconhecer a convicção que o <strong>as</strong>saltava.<br />

“Porventura sou eu ju<strong>de</strong>u?” disse. “A Tua nação e os principais dos sacerdotes entregaram-Te a mim;<br />

que fizeste?” João 18:35. P<strong>as</strong>sara a o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong> áurea <strong>de</strong> Pilatos. Todavia, Jesus não o <strong>de</strong>ixou ainda<br />

sem luz. Conquanto não respon<strong>de</strong>sse diretamente à pergunta <strong>de</strong> Pilatos, <strong>de</strong>clarou abertamente a própria<br />

missão. Deu a enten<strong>de</strong>r a Pilatos que não buscava um trono terrestre. “O Meu reino não é <strong>de</strong>ste<br />

mundo”, disse Ele, “se o Meu reino fosse <strong>de</strong>ste mundo, pelejariam os Meus servos, para que Eu não<br />

fosse entregue aos ju<strong>de</strong>us; m<strong>as</strong> agora o Meu reino não é daqui. Disse-Lhe Pilatos: Logo Tu és rei?<br />

Jesus respon<strong>de</strong>u: Tu dizes que Eu sou rei. Eu para isso n<strong>as</strong>ci, e para isso vim ao mundo, a fim <strong>de</strong> dar<br />

testemunho da verda<strong>de</strong>. Todo aquele que é da verda<strong>de</strong> ouve a Minha voz”. João 18:36, 37.<br />

Cristo afirmou que Sua palavra era em si mesma uma chave que revelaria o mistério aos que<br />

estivessem preparados para recebêLo. Ela possuía em si um po<strong>de</strong>r que a recomendava, e isso era o<br />

segredo da ampliação <strong>de</strong> Seu reino <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>. Desejava que Pilatos compreen<strong>de</strong>sse que unicamente<br />

recebendo a verda<strong>de</strong> e <strong>de</strong>la se apo<strong>de</strong>rando, po<strong>de</strong>ria ser restaurada sua arruinada natureza. Pilatos teve<br />

<strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> conhecer a verda<strong>de</strong>. Seu espírito estava confundido. Apegou-se ansioso às palavr<strong>as</strong> do<br />

Salvador, e o coração agitou-se-lhe num gran<strong>de</strong> anelo <strong>de</strong> saber o que ela era realmente, e como a<br />

po<strong>de</strong>ria obter. “Que é a verda<strong>de</strong>?” indagou. M<strong>as</strong> não esperou a resposta. O tumulto lá fora lembroulhe<br />

os interesses do momento; pois os sacerdotes clamavam <strong>por</strong> ação imediata. Saindo para on<strong>de</strong><br />

estavam os ju<strong>de</strong>us, <strong>de</strong>clarou com veemência: “Não acho nEle crime algum”. João 18:38. Ess<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong><br />

<strong>de</strong> um juiz pagão foram uma <strong>de</strong>molidora repreensão à perfídia e falsida<strong>de</strong> dos príncipes <strong>de</strong> Israel, que<br />

acusavam o Salvador. Ao ouvirem os sacerdotes e anciãos isso <strong>de</strong> Pilatos, sua <strong>de</strong>cepção e cólera não<br />

tiveram limites. Haviam tramado e esperado longamente essa o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong>.<br />

Ao verem a perspectiva <strong>de</strong> Jesus ser solto, pareciam prontos a <strong>de</strong>spedaçá-Lo. Acusavam Pilatos<br />

em alt<strong>as</strong> vozes, e ameaçaram-no com a censura do governo romano. Culparam-no <strong>de</strong> não querer<br />

con<strong>de</strong>nar a Jesus que, afirmavam, Se erguera contra César. Ouviram-se então vozes irad<strong>as</strong>, <strong>de</strong>clarando<br />

que a sediciosa influência <strong>de</strong> Jesus era bem conhecida <strong>por</strong> todo o país. Diziam os sacerdotes: “Alvoroça<br />

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