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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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m<strong>as</strong> a enten<strong>de</strong>r o po<strong>de</strong>r e a misericórdia <strong>de</strong> Deus em dar vista ao cego. Era claro que não havia po<strong>de</strong>r<br />

<strong>de</strong> curar no lodo, ou no tanque em que o cego foi mandado lavar-se, m<strong>as</strong> que a virtu<strong>de</strong> residia em<br />

Cristo.<br />

Os fariseus não podiam <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> espantar-se com a cura. Todavia, mais do que nunca,<br />

encheram-se <strong>de</strong> ódio; pois o milagre se realizara no sábado. Os vizinhos do jovem, e os que o<br />

conheciam antes, quando cego, diziam: “Não é este aquele que estava <strong>as</strong>sentado e mendigava?” João<br />

9:8. Olhavam-no duvidosos, <strong>por</strong>que, <strong>de</strong>pois que os olhos lhe foram abertos, se lhe mudara a fisionomia,<br />

e animara-se, e parecia outro homem. A pergunta corria <strong>de</strong> uns para outros. Alguns diziam: “É este”;<br />

outros: “Parece-se com ele.” M<strong>as</strong> o que recebera a gran<strong>de</strong> bênção pôs termo à questão dizendo: “Sou<br />

eu”. João 9:9. Falou-lhes então <strong>de</strong> Jesus, contando-lhes como o curara, e eles perguntaram: “On<strong>de</strong> está<br />

Ele?” Respon<strong>de</strong>u: “Não sei”. João 9:12. Levaram-no então perante o conselho dos fariseus. Novamente<br />

foi interrogado o homem acerca da maneira <strong>por</strong> que recebera a vista. “Pôs-me lodo sobre os olhos,<br />

lavei-me, e vejo. Então alguns dos fariseus diziam: Este homem não é <strong>de</strong> Deus; pois não guarda o<br />

sábado”. João 9:15,16.<br />

Os fariseus esperavam fazer Jesus parecer um pecador, não sendo <strong>as</strong>sim o Messi<strong>as</strong>. Não sabiam<br />

que fora Aquele que fizera o sábado e conhecia tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> obrigações para com o mesmo, quem curara<br />

o cego. Aparentavam admirável zelo pela observância do sábado e, no entanto, estavam planejando<br />

matar nesse mesmo dia. Muitos, <strong>por</strong>ém, foram gran<strong>de</strong>mente agitados ao ouvir esse milagre, e ficaram<br />

convencidos <strong>de</strong> que Aquele que abrira os olhos do cego não era um homem comum. Em resposta à<br />

acusação <strong>de</strong> ser Jesus um pecador <strong>por</strong> não guardar o sábado, disseram: “Como po<strong>de</strong> um homem<br />

pecador fazer tais sinais?” Outra vez apelaram os rabinos para o cego: “Tu que dizes dAquele que te<br />

abriu os olhos? E ele respon<strong>de</strong>u: Que é profeta”. João 9:16, 17. Os fariseus <strong>de</strong>clararam então que ele<br />

não n<strong>as</strong>cera cego nem recebera a vista. Chamaram seus pais e perguntaram-lhes: “É este o vosso filho<br />

que vós dizeis ter n<strong>as</strong>cido cego?” João 9:17.<br />

Ali estava o próprio homem, afirmando que n<strong>as</strong>cera cego e que a vista lhe fora restaurada; m<strong>as</strong><br />

os fariseus preferiam negar a prova <strong>de</strong> seus próprios sentidos, a admitir que se achavam em erro. Tão<br />

po<strong>de</strong>roso é o preconceito, tão tortuosa a justiça farisaica! Restava ainda uma esperança aos fariseus —<br />

intimidar os pais do homem. Com aparente sincerida<strong>de</strong>, disseram: “Como pois vê agora?” Os pais<br />

temiam comprometer-se; pois se <strong>de</strong>clarara que quem quer que reconhecesse Jesus como o Cristo, seria<br />

“expulso da sinagoga” (João 9:19, 22); isto é, excluído da sinagoga <strong>por</strong> trinta di<strong>as</strong>. Durante esse<br />

período, nenhuma criança po<strong>de</strong>ria ser circuncidada, nem morto pranteado, na c<strong>as</strong>a do ofensor. A<br />

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