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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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eterno Juiz, cujo olhar, que vê tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> cois<strong>as</strong>, estava a ler-lhe a alma, trazendo à luz mistérios que<br />

supunha ocultos com os mortos. A cena <strong>de</strong>sapareceu da visão do sacerdote. As palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo o<br />

espicaçavam vivamente, a ele, o saduceu. Caifás negara a doutrina da ressurreição, do juízo e da vida<br />

futura. Ficou então enlouquecido <strong>por</strong> uma fúria satânica. Esse Homem, um preso diante <strong>de</strong>le, havia <strong>de</strong><br />

atacar su<strong>as</strong> mais acariciad<strong>as</strong> teori<strong>as</strong>? R<strong>as</strong>gando os vestidos, para que o povo visse o pretenso horror<br />

que experimentava, exigiu que, sem posteriores preliminares, fosse o Preso con<strong>de</strong>nado <strong>por</strong> bl<strong>as</strong>fêmia.<br />

“Para que precisamos ainda <strong>de</strong> testemunh<strong>as</strong>?” disse ele; “Eis que bem ouvistes agora a Sua bl<strong>as</strong>fêmia.<br />

Que vos parece?” Mateus 26:65, 66.<br />

E todos O con<strong>de</strong>naram. A convicção, <strong>de</strong> mistura com a paixão, levou Caifás a agir como fez.<br />

Estava furioso consigo mesmo <strong>por</strong> crer n<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo e, em lugar <strong>de</strong> r<strong>as</strong>gar o coração sob um<br />

profundo sentimento da verda<strong>de</strong> e confessar ser Jesus o Messi<strong>as</strong>, r<strong>as</strong>gou <strong>as</strong> vestes sacerdotais, em<br />

<strong>de</strong>cidida resistência. Esse ato era <strong>de</strong> profunda significação. Mal compreendia Caifás o seu sentido.<br />

Nesse ato, realizado para influenciar os juízes e garantir a con<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Cristo, con<strong>de</strong>nara o sumo<br />

sacerdote a si mesmo. Pela lei divina estava <strong>de</strong>squalificado para o sacerdócio. Proferira sobre si mesmo<br />

a sentença <strong>de</strong> morte. O sumo sacerdote não <strong>de</strong>via r<strong>as</strong>gar <strong>as</strong> vestes. Pela lei levítica, isto era proibido<br />

sob pena <strong>de</strong> morte. Em circunstância alguma, em nenhuma oc<strong>as</strong>ião, <strong>de</strong>via o sacerdote r<strong>as</strong>gar os<br />

vestidos. Era costume entre os ju<strong>de</strong>us r<strong>as</strong>gar <strong>as</strong> vestes <strong>por</strong> morte <strong>de</strong> amigos, m<strong>as</strong> esse costume não<br />

<strong>de</strong>viam os sacerdotes observar. Por Cristo fora dada a Moisés or<strong>de</strong>m expressa sobre isto. Levítico 10:6.<br />

Tudo que era usado pelo sacerdote <strong>de</strong>via ser <strong>de</strong> uma só peça, e isento <strong>de</strong> <strong>de</strong>feito. Por aquel<strong>as</strong> bel<strong>as</strong><br />

vestes oficiais estava representado o caráter do gran<strong>de</strong> protótipo, Jesus Cristo.<br />

Nada senão a perfeição, no vestuário e na atitu<strong>de</strong>, na palavra e no espírito, podia ser aceitável a<br />

Deus. Ele é santo, e Sua glória e perfeição <strong>de</strong>vem ser representad<strong>as</strong> pelo serviço terrestre. Coisa alguma<br />

senão a perfeição po<strong>de</strong>ria representar <strong>de</strong>vidamente a santida<strong>de</strong> do serviço celestial. Os homens finitos<br />

po<strong>de</strong>riam r<strong>as</strong>gar o próprio coração, mostrando espírito arrependido e humil<strong>de</strong>. Isso seria distinguido<br />

<strong>por</strong> Deus. M<strong>as</strong> nenhum r<strong>as</strong>gão <strong>de</strong>veria ser feito no vestido sacerdotal, pois isso mancharia a<br />

representação d<strong>as</strong> cois<strong>as</strong> celestiais. O sumo sacerdote que ous<strong>as</strong>se apresentar-se em sagrado ofício e<br />

empenhar-se no serviço do santuário, com <strong>as</strong> vestes r<strong>as</strong>gad<strong>as</strong>, era consi<strong>de</strong>rado como se tendo separado<br />

<strong>de</strong> Deus. R<strong>as</strong>gando-<strong>as</strong>, excluíra a si mesmo <strong>de</strong> ser um personagem representativo. Não mais era aceito<br />

<strong>por</strong> Deus como sacerdote, em ofício. Essa maneira <strong>de</strong> agir <strong>de</strong> Caifás mostrava a paixão humana, a<br />

humana imperfeição.<br />

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