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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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vestes e conten<strong>de</strong>r sobre a divisão d<strong>as</strong> mesm<strong>as</strong>. Não O po<strong>de</strong>m, <strong>por</strong>ém, privar do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> perdoar<br />

pecados.<br />

Morrendo, dá testemunho em favor <strong>de</strong> Sua divinda<strong>de</strong> e da glória do Pai. Seu ouvido não está<br />

agravado para que não possa ouvir, nem sua mão encurtada para não po<strong>de</strong>r salvar. É Seu direito salvar<br />

perfeitamente a todos quantos se chegam a Deus <strong>por</strong> Ele. Na verda<strong>de</strong> te digo hoje, que serás comigo<br />

no Paraíso. Cristo não prometeu que o ladrão estaria com Ele no Paraíso naquele dia. Ele próprio não<br />

foi naquele dia para o Paraíso. Dormiu no sepulcro e, na manhã da ressurreição, disse: “Ainda não subi<br />

para Meu Pai”. João 20:17. M<strong>as</strong> no dia da crucifixão, o dia da aparente <strong>de</strong>rrota e treva, foi feita a<br />

promessa. “Hoje”, enquanto morria na cruz como malfeitor, Cristo dava ao pobre pecador a certeza:<br />

“Tu estarás comigo no Paraíso.” Os ladrões crucificados com Jesus foram colocados “um <strong>de</strong> cada lado,<br />

e Jesus no meio”. Isso foi feito <strong>por</strong> instrução dos sacerdotes e principais. A posição <strong>de</strong> Cristo entre os<br />

ladrões indicava ser Ele o maior criminoso dos três. Assim se cumpriu a escritura: “Foi contado com<br />

os transgressores”. Isaí<strong>as</strong> 53:12.<br />

A inteira significação <strong>de</strong> seu ato, <strong>por</strong>ém, não viram os sacerdotes. Como Jesus crucificado com<br />

os ladrões, foi posto “no meio”, <strong>as</strong>sim foi Sua cruz colocada no meio <strong>de</strong> um mundo a perecer no<br />

pecado. E <strong>as</strong> perdoador<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> dirigid<strong>as</strong> ao ladrão arrependido, fizeram brilhar uma luz que brilhará<br />

até aos remotos cantos da Terra. Com espanto contemplavam os anjos o infinito amor <strong>de</strong> Jesus, que,<br />

sofrendo a mais intensa agonia física e mental, pensava apen<strong>as</strong> nos outros e animava a arrependida<br />

alma a crer. Em Sua humilhação, dirigira-Se, como profeta, às filh<strong>as</strong> <strong>de</strong> Jerusalém; como sacerdote e<br />

advogado, interce<strong>de</strong>ra com o Pai pelo perdão <strong>de</strong> Seus <strong>as</strong>s<strong>as</strong>sinos; como amorável Salvador perdoara<br />

os pecados do arrependido ladrão. Enquanto o olhar <strong>de</strong> Jesus vagueava pela multidão que O cercava,<br />

uma figura Lhe pren<strong>de</strong>u a atenção. Ao pé da cruz se achava Sua mãe, apoiada pelo discípulo João.<br />

Ela não podia su<strong>por</strong>tar permanecer longe <strong>de</strong> seu Filho; e João, sabendo que o fim se aproximava,<br />

trouxera-a <strong>de</strong> novo para perto da cruz. Na hora <strong>de</strong> Sua morte, Cristo lembrou-Se <strong>de</strong> Sua mãe. Olhandolhe<br />

o rosto abatido pela dor, e <strong>de</strong>pois a João, disse, dirigindo-Se a ela: “Mulher, eis aí o teu filho”; e<br />

<strong>de</strong>pois a João: “Eis aí tua mãe”. João 19:26, 27. João enten<strong>de</strong>u <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo, e aceitou o<br />

encargo. Levou imediatamente Maria para sua c<strong>as</strong>a, e daquela hora em diante <strong>de</strong>la cuidou ternamente.<br />

Ó piedoso, amorável Salvador! <strong>por</strong> entre toda a Sua dor física e mental angústia, teve solícito cuidado<br />

para com Sua mãe! Não possuía dinheiro com que lhe provesse o conforto; achava-Se, <strong>por</strong>ém,<br />

entronizado na alma <strong>de</strong> João, e entregou-lhe Sua mãe como precioso legado. Assim provi<strong>de</strong>nciou para<br />

ela aquilo <strong>de</strong> que mais necessitava — a terna simpatia <strong>de</strong> alguém que a amava <strong>por</strong>que ela amava a<br />

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