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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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não o po<strong>de</strong>ria vibrar mão alguma inimiga. Enquanto Ele su<strong>por</strong>tava, perante Caifás, a farsa <strong>de</strong> um<br />

julgamento, fora negado <strong>por</strong> um dos discípulos.<br />

Depois <strong>de</strong> abandonarem o Mestre no horto, dois dos discípulos ousaram seguir, a distância, a<br />

turba que levara Jesus preso. Esses discípulos eram Pedro e João. Os sacerdotes reconheceram João<br />

como bem conhecido discípulo <strong>de</strong> Jesus, e <strong>de</strong>ram-lhe entrada na sala, esperando que, ao testemunhar<br />

a humilhação <strong>de</strong> seu guia, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>nharia ele a idéia <strong>de</strong> ser uma pessoa <strong>as</strong>sim o Filho <strong>de</strong> Deus. João falou<br />

em favor <strong>de</strong> Pedro, conseguindo entrada para ele também. No pátio fora feito um fogo; pois era a hora<br />

mais fria da noite, mesmo antes do amanhecer. Um grupo estava reunido perto do fogo, e Pedro tomou<br />

presunçosamente lugar no mesmo. Não <strong>de</strong>sejava ser reconhecido como discípulo <strong>de</strong> Cristo.<br />

Misturando-se <strong>de</strong>scuidosamente com a multidão, esperava ser tomado <strong>por</strong> algum dos que levaram<br />

Jesus para a sala. Ao incidir, <strong>por</strong>ém, a luz no rosto <strong>de</strong> Pedro, a <strong>por</strong>teira lançoulhe um penetrante olhar.<br />

Notara que ele tinha entrado com João, observara-lhe na fisionomia o abatimento e pensou que po<strong>de</strong>ria<br />

ser um discípulo <strong>de</strong> Cristo. Ela era uma d<strong>as</strong> serv<strong>as</strong> da c<strong>as</strong>a <strong>de</strong> Caifás, e estava curiosa. Disse a Pedro:<br />

“Não és também um dos Seus discípulos?”<br />

Pedro sobressaltou-se e ficou confuso; instantaneamente se fixaram nele os olhares do grupo.<br />

Fingiu não a compreen<strong>de</strong>r, m<strong>as</strong> ela insistiu e disse aos que a ro<strong>de</strong>avam que esse homem estava com<br />

Jesus. Pedro sentiu-se forçado a replicar e disse, zangado: “Mulher, não O conheço”. Luc<strong>as</strong> 22:57. Foi<br />

a primeira negação, e imediatamente o galo cantou. Ó! Pedro tão <strong>de</strong>pressa envergonhado <strong>de</strong> teu<br />

Mestre! tão pronto a negar a teu Senhor! O discípulo João, entrando na sala do julgamento, não buscou<br />

ocultar ser seguidor <strong>de</strong> Jesus. Não se misturou com o ru<strong>de</strong> grupo que estava injuriando o Mestre. Não<br />

foi interrogado; pois não <strong>as</strong>sumiu um falso caráter, tornando-se <strong>as</strong>sim objeto <strong>de</strong> suspeita. Procurou um<br />

canto retirado, ao abrigo dos olhares da multidão, m<strong>as</strong> o mais próximo possível <strong>de</strong> Jesus. Ali podia ver<br />

e ouvir tudo que ocorresse no julgamento <strong>de</strong> seu Senhor. Pedro não pretendia dar a conhecer sua<br />

verda<strong>de</strong>ira i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>. Ao <strong>as</strong>sumir ar <strong>de</strong> indiferença, colocara-se no terreno do inimigo, tornando-se<br />

fácil presa da tentação. Houvesse ele sido chamado a combater <strong>por</strong> seu Mestre, e teria sido um corajoso<br />

soldado; ao ser, <strong>por</strong>ém, apontado pelo <strong>de</strong>do do escárnio, <strong>de</strong>monstrou-se covar<strong>de</strong>.<br />

Muitos que não recuam diante da luta ativa <strong>por</strong> seu Senhor, são, em face do ridículo, levados a<br />

negar sua fé. Associando-se com aqueles a quem <strong>de</strong>viam evitar, colocam-se no caminho da tentação.<br />

Convidam o inimigo a tentá-los, e são levados a dizer e fazer cois<strong>as</strong> <strong>de</strong> que, sob outr<strong>as</strong> circunstânci<strong>as</strong>,<br />

nunca se tornariam culpados. O discípulo <strong>de</strong> Cristo que, em nossos di<strong>as</strong>, disfarça sua fé <strong>por</strong> temor <strong>de</strong><br />

sofrimento ou ignomínia, nega a seu Senhor tão realmente como o fez Pedro na sala do julgamento.<br />

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