11.09.2016 Views

O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

juiz, fisionomia transtornada pela paixão, indicando pela voz e <strong>as</strong> maneir<strong>as</strong> que, estivesse em seu<br />

po<strong>de</strong>r, e abateria o Preso que se achava diante <strong>de</strong>le. “Não respon<strong>de</strong>s coisa alguma ao que estes <strong>de</strong>põem<br />

contra Ti?” (Mateus 26:62) exclamou. Jesus guardou silêncio. “Ele foi oprimido, m<strong>as</strong> não abriu a Sua<br />

boca; como um cor<strong>de</strong>iro foi levado ao matadouro, e, como a ovelha muda perante os Seus tosquiadores,<br />

Ele não abriu a Sua boca”. Isaí<strong>as</strong> 53:7. Por fim Caifás, erguendo para o Céu a mão direita, dirigiu-se a<br />

Jesus na forma <strong>de</strong> um solene juramento: “Conjuro-Te pelo Deus vivo que nos dig<strong>as</strong> se Tu és o Cristo,<br />

o Filho <strong>de</strong> Deus”. Mateus 26:63.<br />

Em face <strong>de</strong>sse apelo não podia Cristo permanecer silencioso. Havia tempo <strong>de</strong> ficar mudo e tempo<br />

<strong>de</strong> falar. Não falara antes que fosse diretamente interrogado. Sabia que respon<strong>de</strong>r agora era tornar certa<br />

Sua morte. M<strong>as</strong> o apelo era feito pela mais alta autorida<strong>de</strong> reconhecida da nação, e em nome do<br />

Altíssimo. Cristo não <strong>de</strong>ixaria <strong>de</strong> mostrar o <strong>de</strong>vido respeito pela lei. Mais ainda, Sua própria relação<br />

para com o Pai era invocada. Precisa <strong>de</strong>clarar plenamente Seu caráter e missão. Dissera aos discípulos:<br />

“Qualquer que Me confessar diante dos homens, Eu o confessarei diante <strong>de</strong> Meu Pai, que está nos<br />

Céus”. Mateus 10:32. Agora, pelo próprio exemplo, repetiu a lição. Todos os ouvidos se inclinaram<br />

para escutar, e todos os olhos se fixaram em Seu rosto, ao respon<strong>de</strong>r: “Tu o disseste.” Uma luz celeste<br />

parecia iluminar-Lhe o pálido semblante, ao acrescentar: “Digo-vos, <strong>por</strong>ém, que vereis em breve o<br />

Filho do homem <strong>as</strong>sentado à direita do Po<strong>de</strong>r, e vindo sobre <strong>as</strong> nuvens do céu”. Mateus 26:64. Por um<br />

momento a divinda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cristo irrompeu através do invólucro humano.<br />

O sumo sacerdote recuou diante do penetrante olhar do Salvador. Aquele olhar parecia ler-lhe<br />

os pensamentos ocultos, e ar<strong>de</strong>r-lhe no coração. Nunca, no resto <strong>de</strong> sua vida, esqueceu aquele<br />

perscrutador olhar do perseguido Filho <strong>de</strong> Deus. “Vereis em breve”, disse Jesus, “o Filho do homem<br />

<strong>as</strong>sentado à direita do Po<strong>de</strong>r, e vindo sobre <strong>as</strong> nuvens do céu.” Ness<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>, apresentou Cristo o<br />

reverso da cena que então ocorria. Ele, o Senhor da vida e da glória, estaria sentado à <strong>de</strong>stra <strong>de</strong> Deus.<br />

Seria o juiz <strong>de</strong> toda a Terra, e <strong>de</strong> Su<strong>as</strong> <strong>de</strong>cisões não haveria apelação. Então tudo que estava oculto<br />

seria trazido à luz da presença divina, e o juízo feito sobre cada homem segundo <strong>as</strong> su<strong>as</strong> obr<strong>as</strong>. As<br />

palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo sobressaltaram o sumo sacerdote. A idéia <strong>de</strong> que haveria uma ressurreição <strong>de</strong><br />

mortos, quando todos se achariam diante do tribunal <strong>de</strong> Deus, para ser recompensados segundo <strong>as</strong> su<strong>as</strong><br />

obr<strong>as</strong>, era um pensamento aterrador para Caifás. Ele não <strong>de</strong>sejava crer que, no futuro, receberia<br />

sentença segundo <strong>as</strong> su<strong>as</strong> ações. Acudiram-lhe à mente, como um panorama, <strong>as</strong> cen<strong>as</strong> do juízo final.<br />

Por um momento viu o terrível espetáculo d<strong>as</strong> sepultur<strong>as</strong> dando os seus mortos, com os segredos<br />

que eles esperavam estarem para sempre ocultos. Sentiu-se <strong>por</strong> um momento como à presença do<br />

506

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!