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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Embora ro<strong>de</strong>ados pelo povo, achavam-se como que isolados com Deus. Sabendo que haviam<br />

recebido a inspiração daquela hora, “alegrou-Se Jesus no Espírito Santo, e disse: Graç<strong>as</strong> Te dou, ó Pai,<br />

Senhor do Céu e da Terra, que escon<strong>de</strong>stes est<strong>as</strong> cois<strong>as</strong> aos sábios e inteligentes, e <strong>as</strong> revel<strong>as</strong>tes às<br />

criancinh<strong>as</strong>; <strong>as</strong>sim é, ó Pai, <strong>por</strong>que <strong>as</strong>sim Te aprouve. Tudo <strong>por</strong> Meu Pai Me foi entregue; e ninguém<br />

conhece quem é o Filho senão o Pai, nem que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser<br />

revelar”. Luc<strong>as</strong> 10:21, 22. Os homens honrados neste mundo, os chamados gran<strong>de</strong>s e sábios, com toda<br />

a sua alar<strong>de</strong>ada sabedoria, não podiam compreen<strong>de</strong>r o caráter <strong>de</strong> Cristo. Julgavam-nO segundo <strong>as</strong><br />

aparênci<strong>as</strong> exteriores, segundo a humilhação que Lhe sobreveio como criatura humana.<br />

M<strong>as</strong> a pescadores e publicanos fora concedido ver o Invisível. Os próprios discípulos <strong>de</strong>ixaram<br />

<strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r tudo quanto Jesus lhes <strong>de</strong>sejava revelar; m<strong>as</strong> <strong>de</strong> quando em quando, ao entregaremse<br />

ao po<strong>de</strong>r do Espírito Santo, sua mente era iluminada. Percebiam que o po<strong>de</strong>roso Deus, revestido da<br />

humanida<strong>de</strong>, Se achava entre eles. Jesus regozijava-Se <strong>de</strong> que, embora os sábios e inteligentes não<br />

possuíssem esse conhecimento, houvesse ele sido revelado a esses humil<strong>de</strong>s homens. Freqüentemente,<br />

ao apresentar <strong>as</strong> Escritur<strong>as</strong> do Antigo Testamento e mostrar sua aplicação a Ele próprio e a Sua obra<br />

<strong>de</strong> expiação, haviam sido <strong>de</strong>spertados <strong>por</strong> Seu Espírito e erguidos à atmosfera celestial.<br />

Tinham, d<strong>as</strong> verda<strong>de</strong>s espirituais <strong>de</strong> que falavam os profet<strong>as</strong>, uma compreensão mais clara do<br />

que possuíam os próprios que originalmente <strong>as</strong> escreveram. Daí em diante, po<strong>de</strong>riam ler <strong>as</strong> Escritur<strong>as</strong><br />

do Antigo Testamento não segundo <strong>as</strong> doutrin<strong>as</strong> dos escrib<strong>as</strong> e fariseus, não como <strong>de</strong>clarações <strong>de</strong><br />

sábios já mortos, m<strong>as</strong> como uma nova revelação vinda <strong>de</strong> Deus. Contemplavam Aquele “que o mundo<br />

não po<strong>de</strong> receber, <strong>por</strong>que não O vê nem O conhece; m<strong>as</strong> vós O conheceis <strong>por</strong>que habita convosco, e<br />

estará em vós”. João 14:17. A única maneira <strong>por</strong> que po<strong>de</strong>mos obter mais perfeita compreensão da<br />

verda<strong>de</strong>, é conservar o coração brando e submisso ao Espírito <strong>de</strong> Cristo. A alma <strong>de</strong>ve ser purificada da<br />

vaida<strong>de</strong> e do orgulho, esvaziada <strong>de</strong> tudo quanto a tem dominado, e Cristo entronizado no interior. A<br />

ciência humana é <strong>de</strong>m<strong>as</strong>iado limitada para compreen<strong>de</strong>r a expiação.<br />

O plano da re<strong>de</strong>nção é <strong>de</strong> tão v<strong>as</strong>to alcance que a filosofia não o po<strong>de</strong> explicar. Permanecerá para<br />

sempre um mistério que o mais profundo raciocínio não logra aprofundar. Não é possível explicar a<br />

ciência da salvação; po<strong>de</strong>-se, no entanto, conhecê-la pela experiência; unicamente aquele que vê a<br />

própria pecaminosida<strong>de</strong> é capaz <strong>de</strong> discernir a preciosida<strong>de</strong> do Salvador. Replet<strong>as</strong> <strong>de</strong> instruções foram<br />

<strong>as</strong> lições dad<strong>as</strong> <strong>por</strong> Cristo, enquanto caminhavam lentamente da Galiléia para Jerusalém. O povo<br />

escutava ansiosamente Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>. Na Peréia como na Galiléia, a população estava menos sob a<br />

influência do fanatismo judaico que na Judéia, e Seus ensinos encontraram mais acolhimento no<br />

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