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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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M<strong>as</strong> os escrib<strong>as</strong> e fariseus não tinham nenhum <strong>de</strong>sejo quanto ao precioso vinho novo. Enquanto<br />

não se esvazi<strong>as</strong>sem d<strong>as</strong> velh<strong>as</strong> tradições, costumes e prátic<strong>as</strong>, não tinham, na mente e no coração, lugar<br />

para os ensinos <strong>de</strong> Cristo. Apegavam-se às form<strong>as</strong> mort<strong>as</strong>, e <strong>de</strong>sviavam-se da verda<strong>de</strong> viva e do po<strong>de</strong>r<br />

<strong>de</strong> Deus. Foi isso que se <strong>de</strong>monstrou a ruína dos ju<strong>de</strong>us, e será a <strong>de</strong> muit<strong>as</strong> pesso<strong>as</strong> em nossos próprios<br />

di<strong>as</strong>. Há milhares a cometer o mesmo erro dos fariseus a quem Cristo reprovou no banquete <strong>de</strong> Mateus.<br />

Em lugar <strong>de</strong> abandonar certa idéia nutrida, ou rejeitar algum ídolo <strong>de</strong> opinião, muitos recusam a<br />

verda<strong>de</strong> <strong>de</strong>scida do Pai da luz. Confiam em si mesmos, e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da própria sabedoria, e não<br />

compreen<strong>de</strong>m sua pobreza espiritual. Insistem em ser salvos <strong>por</strong> alguma maneira em que realizem<br />

alguma obra im<strong>por</strong>tante.<br />

Quando vêem que não há nenhum modo <strong>de</strong> introduzirem o eu na obra, rejeitam a salvação<br />

provida. Uma religião legal nunca po<strong>de</strong>rá conduzir pesso<strong>as</strong> a Cristo; pois é <strong>de</strong>stituída <strong>de</strong> amor e <strong>de</strong><br />

Cristo. Jejuar ou orar quando imbuídos <strong>de</strong> um espírito <strong>de</strong> justificação própria, é uma abominação aos<br />

olhos <strong>de</strong> Deus. A solene <strong>as</strong>sembléia para o culto, a rotina d<strong>as</strong> cerimôni<strong>as</strong> religios<strong>as</strong>, a humilhação<br />

externa, o sacrifício imposto, mostram que o que pratica ess<strong>as</strong> cois<strong>as</strong> se consi<strong>de</strong>ra justo, e com títulos<br />

ao Céu, m<strong>as</strong> tudo é engano. Noss<strong>as</strong> própri<strong>as</strong> obr<strong>as</strong> jamais po<strong>de</strong>rão comprar a salvação. Como foi nos<br />

di<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo, <strong>as</strong>sim se dá agora; os fariseus não conhecem sua necessida<strong>de</strong> espiritual. A eles se dirige<br />

a mensagem: “como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e <strong>de</strong> nada tenho falta; e não sabes que és um<br />

<strong>de</strong>sgraçado, e miserável, e pobre, e cego e nu; aconselho-te que <strong>de</strong> Mim compres ouro provado no<br />

fogo, para que te enriqueç<strong>as</strong>, e vestidos brancos para que te vist<strong>as</strong>, e não apareça a vergonha da tua<br />

nu<strong>de</strong>z”. Apocalipse 3:17, 18.<br />

Fé e amor são o ouro provado no fogo. M<strong>as</strong> no c<strong>as</strong>o <strong>de</strong> muitos se obscureceu o brilho do ouro, e<br />

per<strong>de</strong>u-se o tesouro precioso. A justiça <strong>de</strong> Cristo é para eles um vestido sem uso, uma fonte intata. A<br />

esses é dito: “Tenho, <strong>por</strong>ém, contra ti que <strong>de</strong>ix<strong>as</strong>te a tua primeira carida<strong>de</strong>. Lembra-te pois <strong>de</strong> on<strong>de</strong><br />

caíste, e arrepen<strong>de</strong>-te, e pratica <strong>as</strong> primeir<strong>as</strong> obr<strong>as</strong>; quando não, brevemente a ti verei, e tirarei do seu<br />

lugar o teu c<strong>as</strong>tiçal, se não te arrepen<strong>de</strong>res”. Apocalipse 2:4, 5. “Os sacrifícios para Deus são o espírito<br />

quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não <strong>de</strong>sprezarás, ó Deus”. Salmos 51:17. O homem<br />

se <strong>de</strong>ve esvaziar do próprio eu, antes <strong>de</strong> ser, no mais amplo sentido, um crente em Jesus. Quando se<br />

renuncia ao eu, então o Senhor po<strong>de</strong> tornar o homem uma nova criatura. Novos odres po<strong>de</strong>m conter o<br />

vinho novo. O amor <strong>de</strong> Cristo há <strong>de</strong> animar o crente <strong>de</strong> uma vida nova. Naquele que contempla o autor<br />

e consumador <strong>de</strong> nossa fé, o caráter <strong>de</strong> Cristo se há <strong>de</strong> manifestar.<br />

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